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A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, anunciou nesta terça-feira (24) que pediu a seu homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif, que anule a execução do médico iraniano-sueco Ahmadreza Djalali, condenado à morte por espionagem.
Linde disse no Twitter que conversou com o ministro das Relações Exteriores do Irã após relatos de que o país estava se preparando para executar Djalali, um especialista em medicina de urgência.
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“A Suécia denuncia a pena de morte e trabalha para garantir que a sentença contra Djalali não seja aplicada”, acrescentou.
Djalali, que trabalhava no Instituto Karolinska, uma escola de medicina de Estocolmo, foi detido durante uma visita ao Irã em abril de 2016.
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Ele foi considerado culpado de transmitir ao Mossad, o serviço secreto de inteligência israelense, informações sobre dois especialistas iranianos em energia nuclear, que levaram a suas mortes.
Em fevereiro de 2018, durante sua detenção e poucos meses depois que a Suprema Corte iraniana confirmou sua pena de morte, a Suécia concedeu a ele nacionalidade.
Djalali alegou que foi condenado por se recusar a espionar para o Irã enquanto trabalhava na Europa.
A sentença de Djalali foi denunciada por organizações de direitos humanos como a Anistia Internacional e especialistas da ONU em direitos humanos.
A esposa do médico disse à agência TT nesta terça que seu marido a informou que estava sendo transferido para outra prisão onde seria colocado em isolamento, o que significa que sua execução é iminente.
Barbro Elm, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores sueco, afirmou à AFP que seu ministério estava ciente da informação sobre uma “execução iminente da sentença”.
“Tentamos esclarecer as informações e discutimos permanentemente o assunto com representantes das autoridades iranianas”, disse ele.
Fonte: Yahoo!