28 março, 2024

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Submarino soviético que afundou em 1989 vaza radiação 800 mil vezes acima do normal

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Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Marinha(IMR) da Noruega analisaram os restos de um submarino soviético naufragado durante a Guerra Fria e descobriram que ele estava liberando césio radioativo em uma quantidade 800 mil vezes acima do normal. Mas, segundo o estudo e as autoridades locais, o nível da substância não prejudica a vida marinha ou humana.

Em comunicado, a líder da pesquisa, Hilde Elise Heldal, contou que foram detectados poucos impactos na vida dos peixes, pois os níveis de césio no mar da Noruega são “muito baixos”, Além disso, como o barco está bem no fundo do oceano, a poluição seria diluída.

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Para chegar a essa conclusão, os cientistas coletaram amostras de água marinha, sedimentos e alguns organismos que permaneceram na embarcação, que afundou a 1,7 mil metros de profundidade. O submarino também foi filmado pelos pesquisadores (assista ao vídeo abaixo). 

A origem do vazamento de césio ainda não foi confirmada, mas acredita-se que veio de um cano, que lançou uma nuvem escura na água.“Nós pegamos amostras de água desse cano específico, pois os russos tinham documentado vazamentos aqui em 1990 e, mais recentemente, em 2007. Então não ficamos surpresos ao descobrir níveis tão altos”, afirmou Heldal.

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Quando ainda estava operando durante o final da guerra fria, o submarino era chamado de Komsomolets, que significa “membro da jovem liga comunista”. O veículo media 117,5 metros de comprimento e era movido por energia produzida por um reator nuclear. Ele afundou no dia 7 de abril de 1989, ainda com um reator e duas bombas nucleares a bordo, depois que ocorreu um incêndio na sala de máquinas causado por um curto circuito.

Havia um total de 69 pessoas na tripulação, das quais 42 foram mortas no acidente. A maioria delas morreu de hipotermia à espera de um resgate nas águas geladas na Noruega.

A embarcação também foi estudada pelo Centro Norueguês de Pesquisa em Defesa, que determinou que o reator presente no Komsomolets só desaparecerá por corrosão daqui a pelo menos mil anos.

Fonte: Galileu

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