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O governo do Estado de São Paulo informou nesta sexta-feira (23) que instalou um gabinete de crise para ações de combate contra os incêndios que atingem o interior.
Trinta municípios estão em alerta máximo para grandes queimadas e, segundo o estado, devem ter a atenção redobrada.
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Há focos ativos de incêndio na maioria destas cidades, além de baixa umidade do ar e risco elevado com a onda de calor que atinge todo o estado.
Em nota, a pasta informou que a ação de monitoramento e controle conta com técnicos da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
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O governo também informou que a Fundação Casa transferiu temporariamente adolescentes e funcionários da unidade Sertãozinho (SP) para o prédio em que funcionava a antiga unidade Ouro Verde, em Ribeirão Preto (SP).
A medida foi adotada porque o prédio de Sertãozinho foi tomado por uma densa camada de fumaça, mas não há feridos. Os adolescentes ficam em Ribeirão Preto até que a situação seja normalizada.
Municípios em alerta máximo para incêndios:
- Alumínio
- Araraquara
- Bernardino de Campos
- Boa Esperança do Sul
- Dourado
- Iacanga
- Itápolis
- Itirapina
- Jaú
- Lucélia
- Monte Alegre do Sul
- Monte Azul Paulista
- Nova Granada
- Piracicaba
- Pirapora do Bom Jesus
- Pitangueiras
- Poloni
- Pompeia
- Pontal
- Presidente Epitácio
- Sabino
- Salmourão
- Santo Antônio da Alegria
- Santo Antônio do Arancanguá
- São Bernardo do Campo
- São Simão
- Sertãozinho
- Taquarituba
- Torrinha
- Ubarana
O governo também informou que incêndios florestais podem atingir grandes áreas de vegetação natural e, por conta das rajadas de vento, o fogo pode se alastrar rapidamente.
“As queimadas emitem fumaça densa e tóxica que prejudica o meio ambiente e a saúde humana, causando problemas ao sistema respiratório e desordens cardiovasculares”.
Em Urupês, na região de São José do Rio Preto (SP), dois funcionários de uma usina em Urupês morreram nesta sexta-feira (23) tentando combater um incêndio.
Há interdições totais em cinco rodovias estaduais e parciais em oito delas.
Interdições totais:
- SP 215, km 204
- SP 291, km 17
- SP 425, km 139
- SP 563, km 214
- SPI 627/310, km 25
Interdições parciais
- SP 143, km 05
- SP 055, km 369,7
- SP 058, km 220,2
- SP 310, km 486
- SP 425, km 57
- SP 373, km 187,5
- SP 463, km 34
- SP 425, km 259,8
Cidades encobertas por fumaça e morte
Desde quinta-feira (22), uma série de incêndios em vegetação no interior de São Paulo tem causado transtornos em diversas cidades. Motoristas ficaram sem visibilidade em diversas rodovias na região de Ribeirão Preto.
Em Urupês, dois funcionários de uma usina morreram tentando controlar o fogo.
Na Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), a fumaça formada pelas chamas causou um engavetamento entre sete veículos. Duas pessoas foram socorridas com ferimentos, de acordo com a EcoNoroeste, concessionária que administra o trecho.
Um incêndio de grandes proporções que atingiu as margens da Rodovia Armando de Sales Oliveira (SP-322) também fez com que funcionários de uma usina que fica próxima ao local deixassem as instalações, em Sertãozinho.
A situação também é crítica em São José do Rio Preto (SP). Em 24 horas, bombeiros locais foram acionados para 60 ocorrências. Na região, foram registrados 335 focos de incêndio em quatro dias. Os incêndios suspenderam aulas em escolas e interditaram rodovia no noroeste paulista.
O tempo seco e os ventos de pré-frontais favorecem propagação de incêndios que atingem todo o estado de São Paulo e o fenômeno é conhecido como ‘plumas de fumaça’, que é quando grandes nuvens de fumaça provocadas por queimadas são capazes de encobrir o sol.
Fonte: G1