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A partir desta sexta-feira (23), municípios do estado de São Paulo começam a aplicar a segunda dose da vacina contra a covid-19 em gestantes e puérperas que tenham tomado a primeira dose da AstraZeneca. Agora elas estão liberadas a receber o imunizante da Pfizer.
Em todo o estado, são cerca de 9 mil mulheres que devem procurar as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de seus municípios.
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Atualmente, a orientação do Ministério da Saúde é que mulheres grávidas e puérperas (que tiveram filhos há até 60 dias) sejam imunizadas apenas com Pfizer ou CoronaVac. No entanto, mesmo que a combinação de vacinas ainda não seja reconhecida, o governo de São Paulo defende a aplicação da segunda dose de outro imunizante.
“Existem estudos com o uso da AstraZeneca e a 2ª dose da Pzifer e não havia aumento ou efeito adverso importante. […] Nesse momento, a mortalidade por covid é muito maior do que qualquer outra doença. Deixar essas mulheres desprotegidas por 10 meses é uma incoerência muito grande”, afirmou Rossana Pulcineli, presidente da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo).
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Ainda segundo o governo, a segunda dose tem sido uma demanda das próprias gestantes. “É importante levar em consideração que começamos a ter a variante Delta. Uma dose só da vacina não protege contra a variante. Todos os médicos devem se envolver na discussão sobre a segurança das gestantes”, finalizou.
Com R7