25 abril, 2024
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O Governo de São Paulo vai anunciar nesta sexta-feira (8) a extensão da quarentena em algumas regiões do estado. Uma reunião com a presença do governador João Doria (PSDB), o prefeito Bruno Covas (PSDB), secretários e membros do Centro de Contingência do Coronavírus ainda pela manhã vai definir detalhes e as datas do prolongamento.
Por causa do alto índice de contágio do coronavírus, cidades da Baixada Santista, da região de Campinas e da Grande São Paulo devem ter um endurecimento do distanciamento social. A tendência na capital paulista é que também não haja uma reabertura maior da economia.
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A coletiva desta sexta é aguardada pelos paulistas desde o dia 22 de abril, quando o governo estadual anunciou o Plano São Paulo. O objetivo da coletiva era apresentar o modelo de estudo que seria feito em cada região para avaliar as condições de reabrir, em fases, o comércio no estado.
Entre os pontos a serem considerados estão o número de novos casos e óbitos, a capacidade do sistema público e privado de saúde e o respeito ao isolamento social. Desde segunda-feira (4), o estado registra um índice de isolamento social de 47%, muito abaixo do mínimo ideal, de 60% e do índice preterido pelo governo, de 70%.
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A cidade de São Paulo é uma das que registra índices de isolamento social bem abaixo do ideal – ficou em 48% na segunda e terça (5) e caiu para 47% na quarta. Só na capital paulista são 25.043 casos confirmados e 2.006 mortes por covid-19. Outros 98.448 pessoas suspeitam ter contraído a doença e 2.490 óbitos aguardam confirmação de testes de diagnóstico da doença.
Além da baixa adesão ao isolamento, a superlotação de hospitais municipais preocupa a prefeitura. Quatro deles estão com a ocupação dos leitos a 95% – Bela Vista, Vila Maria, Pirituba e Itaquera. Já o Hospital de Cidade Tiradentes não tem mais vagas.
Outras quatro grandes unidades têm ocupação superior a 80%. Segundo o secretário de saúde, Edson Aparecido, todos os distritos da cidade já registraram mortes por covid-19. Sapopemba e Brasilândia são as duas subprefeituras com o maior número de óbitos, com mais de 100 mortes em cada bairro.
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