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Os seres humanos são seres sociais que, desde os mais antigos anos, compartilhavam a vida com outros seres humanos. Pertencer à grupos, portanto, faz parte do nosso repertório e, é um ingrediente importante – senão essencial – para experimentarmos a vida com qualidade.
Uma pesquisa que demonstra que a solidão e o isolamento podem ser uma ameaça à saúde tão grave quanto a obesidade ou quanto fumar 15 cigarros por dia.
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Solidão pode matar
O estudo, realizado pela Brigham Young University e publiado na revista Perspectives on Psychlogical Science, analisou milhões de participantes, levando em conta variáveis de gênero, condição socioeconômica e estado de saúde.
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A partir dessa investigação eles concluíram que saúde e solidão estão ligadas nos dois sentidos: pessoas mais sozinhas correm mais riscos de saúde, e pessoas menos sozinhas são mais saudáveis. De acordo com o estudo, o isolamento social aumenta em quase 30% o risco de morrer cedo
Quando se preocupar?
De acordo com a psicóloga Simone Freitas, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, a solidão se torna uma doença a partir do momento em que a pessoa se isola, não tem mais vontade de fazer as coisas que fazia antes, chora muito, não quer falar sobre seus sentimentos, não sente confiança em ninguém e pode, inclusive, ter pensamentos suicidas.Em alguns casos o caso pode sugerir o início de uma depressão.
Relações de qualidade
Conforme a pesquisa, manter o contato com outras pessoas diminui o nível de cortisol no organismo, hormônio ligado ao estresse e que é associado à doenças cardíacas e derrame.