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Chegou a 15 o número de feridos pelo incêndio em uma pousada de Porto Alegre na madrugada desta sexta-feira (26), no Bairro Floresta, segundo a Secretaria Municipal de Sáude (SMS). Além das oito pessoas resgatadas no local, outras sete procuraram atendimento médico à tarde por inalar fumaça. Até o momento, 10 mortes foram registradas.
Dos 15 feridos, 12 pessoas estão no Hospital de Pronto Socorro, no bairro Bom Fim. Dos pacientes encaminhados durante o incêndio, dois estão em estado grave. São quatro homens e uma mulher – todos entre 25 e 48 anos.
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Já os sete pacientes que procuraram ajuda à tarde relataram sintomas de falta de ar e tosse. ”Todos estão estáveis, em atendimento e observação”, segundo a SMS.
No Hospital Cristo Redentor, na Zona Norte de Porto Alegre, três pacientes foram internados – um em estado grave: um deles com 20% do corpo queimado. Um terceiro, que estava no HPS, foi transferido à instituição para tratar queimaduras. O paciente com a fratura já foi liberado.
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O incêndio
Na madrugada desta sexta-feira (26), uma pousada na Avenida Farrapos, no Bairro Floresta, ficou em chamas. Os bombeiros chegaram por volta das 2h para combater o incêndio, que só foi controlado três horas depois. Entre as vítimas, duas foram encontradas no primeiro andar. Cinco, no segundo. E no terceiro, mais três.
A origem do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros afirma que o incêndio se espalhou rapidamente, comprometendo a saída das pessoas do local. Também diz que não havia plano de prevenção contra incêndio nem alvará para funcionar como atividade residencial.
O espaço abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social. 30 pessoas estavam no lugar, 16 eram mantidas com subsídio da prefeitura. O último contrato com o município, em dezembro de 2023 por mais 12 meses, teve o custo de RR$ 2,7 milhões.
Tanto o dono da pousada, Andre Luis Kologeski da Silva, quanto a Defesa Civil afirmaram que o incêndio teria sido criminoso. A versão é contestada pelo delegado Leandro Bodoia. Ele afirma que um morador da pousada tentou apagar fogo com um colchão, mas as chamas atingiram uma parede de madeira e dispersaram. As causas devem ser esclarecidas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Fonte: G1