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O número de mortos pela explosão de um duto no estado mexicano de Hidalgo (centro) enquanto era saqueado por civis subiu para 109, informou o governo nesta sexta-feira (25).
“Foram sendo somados alguns de hospitais particulares e, nas últimas horas, incluindo dois nesta madrugada que faleceram no hospital regional de Zumpango (no estado vizinho do México), chegamos a uma cifra final de 109 falecimentos”, disse o secretário de Saúde, Jorge Alcocer, em coletiva de imprensa.
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As autoridades também informaram que moradores de Hidalgo colaboraram com a Polícia Federal para apontar 14 pontos de tomada clandestinos, os quais já foram fechados.
Na tarde de 18 de janeiro, o duto foi perfurado, causando uma forte enxurrada de gasolina, o que atraiu vários moradores da localidade de Tlahuelilpan, em Hidalgo, incluindo famílias inteiras, que com baldes e barris recolhiam gasolina, quando a explosão os surpreendeu.
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A explosão aconteceu em um momento em que o governo impulsiona uma estratégia nacional para acabar com o roubo de combustível.
Na terça-feira, o Executivo de Andrés Manuel López Obrador anunciou planos sociais em regiões empobrecidas onde apareceu o roubo de gasolina.
Do roubo de combustíveis participam desde grupos criminosos que perfuram dutos da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) e que contam com caminhões-cisterna e centros de armazenamento, até alguns moradores que vendem a gasolina em barris em estradas municipais.
Poderosos carteis de narcotraficantes também se envolveram nesta atividade ilícita, que em 2017 custou ao Estado mexicano três bilhões de dólares.
O “huachicol” – como é conhecido no México o combustível roubado – custa, em média, metade do preço da gasolina no mercado, e a Pemex investiga de postos de gasolina são abastecidos por grupos criminosos.
Fonte: Yahoo!