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Mais de mil pessoas morreram em Portugal por causa da onda de calor que o país atravessa, de acordo com dados publicados nesta terça-feira (19) pelo órgão de saúde pública do país.
Graça Freitas, o chefe da Direção-Geral da Saúde (DGS), disse que o país precisa se aparelhar para aguentar os efeitos das mudanças climáticas, porque as temperaturas devem continuar a subir. “Portugal está entre as regiões do globo que podem ser mais afetadas pelo calor extremo”, afirmou.
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Segundo ele, o país precisa estar mais preparado para os períodos de calor.
As temperaturas passaram dos 40ºC no país na semana passada. Houve uma diminuição nos últimos dias, mas, segundo Freitas, ainda estão acima da média para esse período do ano.
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A DGS inicialmente relatou 238 mortes em excesso por causa da onda de calor entre os dias 7 e 13 de julho, mas Freitas atualizou os números com dados que vão até o dia 18 de julho: foram 1.063 mortes.
Pessoas mais velhas
Os dados até agora mostram que as pessoas idosas são mais suscetíveis a morrer por causa da onda de calor, segundo Carlos Antunes, um pesquisador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O número de mortes no futuro vai depender, entre outras coisas, das medidas preventivas que as pessoas adotarem, de como os asilos vão cuidar dos idosos e da adaptação da infraestrutura, disse ele.
“Com a mudança climática, a expectativa é que esse aumento na mortalidade vai se intensificar, então precisamos adotar medidas de saúde pública para minimizar o impacto”, afirmou Antunes.
Incêndios florestais
No país, afirma-se que os incêndios florestais têm três principais causas: as temperaturas altas, a seca prolongada e o mau controle florestal.
Também há incêndios em outros países, como a Espanha.
Fonte: Yahoo!