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Os funcionários estatutários da Unesp de Botucatu (SP) fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (1º) contra o atraso no pagamento do 13º salário. Os servidores estão em greve desde o dia 14 de janeiro. Segundo o Sindicato, nenhum serviço a população está sendo afetado.
Com cartazes e nariz de palhaço, os manifestantes seguiram pelas ruas da universidade.
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A instituição pagou o benefício apenas para os funcionários contratados pelo regime da CLT, com carteira assinada. Os servidores estatutários não receberam a quantia.
Em todo o Estado, a situação afeta cerca de 12,5 mil servidores. No Centro-Oeste Paulista, aproximadamente 4 mil servidores são afetados pela falta de pagamento.
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No dia 22, o Conselho Universitário da Unesp aprovou uma indicação de parcelamento do pagamento do 13º salário de 2018 aos servidores. No próximo dia 14 de fevereiro será realizada uma nova reunião para discutir a proposta de fazer o pagamento do décimo terceiro dos funcionários em duas parcelas.
Em nota, a Unesp informou que no fim de 2018 pediu ao governo estadual um crédito suplementar para pagar o 13° aos funcionários, mas até agora não recebeu o dinheiro. A reitoria informa que, em todo o Estado, os atrasos somam R$ 175 milhões.
O governo estadual afirmou, também em nota, que até setembro do ano passado a universidade recebeu R$ 1,7 bilhão e que uma suplementação ainda será avaliada pela nova gestão.
Atraso novamente
A situação não é nova e também aconteceu com o pagamento do décimo terceiro de 2017. Na ocasião, o atraso no pagamento chegou a provocar paralisações e protestos em alguns campi. A situação fez com que a Justiça determinasse que Unesp fizesse o pagamento integral a todos os funcionários.
De acordo com Rosana Bicudo, coordenadora do sindicato dos trabalhadores da Unesp, a situação que se repete pelo segundo ano seguido tem obrigado muitos servidores a recorrer até a empréstimos para saldar as contas do fim de ano.
Fonte: G1