Sindicato afirma que paralisação tem grande adesão; HCFMB garante manutenção dos atendimentos
Os servidores da saúde de Botucatu completaram nesta quinta-feira (02) o segundo dia de greve. Segundo o SindSaúde-SP, a paralisação tem grande adesão e os trabalhadores estão se revezando para que os atendimentos de urgência não sejam prejudicados.
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A mobilização foi aprovada em assembleia realizada em junho, mas havia sido suspensa após sinalização de abertura de diálogo com o governo estadual. O sindicato afirma, no entanto, que os compromissos assumidos não foram cumpridos, o que levou à retomada da greve.
“Houve uma abertura de diálogo com o governo. Nós fomos chamados e cumprimos a nossa parte. A greve foi suspensa, mas mantivemos o estado de greve enquanto durou o período para que os pagamentos fossem efetivados. Como os acordos não foram efetivados, agora é greve”, declarou o presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi.
Atendimentos mantidos
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) divulgou comunicado assegurando que os atendimentos não serão prejudicados durante a paralisação, prevista para ocorrer entre os dias 1º e 3 de outubro em todo o estado.
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De acordo com a nota, as áreas administrativas e assistenciais continuam funcionando normalmente. Os fluxos e escalas foram reorganizados com as chefias de cada setor para garantir a continuidade dos serviços.
“O HCFMB considera que sua produção assistencial é essencial e indispensável ao atendimento das necessidades inadiáveis da população atendida pela instituição”, destacou o hospital.