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Um grupo de senadores dos Estados Unidos alertou a China para que não reprima os protestos incomuns que se espalharam pelo gigante asiático, e que qualquer uso da força afetaria as relações com Washington.
Em uma carta divulgada nesta sexta-feira (2), 42 dos 100 membros do Senado relembraram a violenta repressão do Partido Comunista Chinês ao levante democrático liderado por estudantes reunidos na Praça da Paz Celestial em 1989.
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“Advertimos o Partido Comunista da China nos termos mais fortes possíveis contra qualquer nova repressão violenta de manifestantes chineses pacíficos que simplesmente querem mais liberdade”, dizia a carta enviada na quinta-feira ao embaixador de Pequim em Washington, Qin Gang.
“Se isso acontecer, acreditamos que haverá graves consequências para a relação entre os Estados Unidos e a China, causando danos extraordinários”, diz a carta, assinada majoritariamente por senadores republicanos, mas também democratas.
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O governo do presidente Joe Biden tem sido cauteloso em seus comentários públicos sobre os protestos, enfatizando o direito de protestar pacificamente.
O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse nesta sexta-feira que o povo da China deveria ter “os mesmos direitos universais que as pessoas ao redor do mundo têm” ao protesto pacífico.
A China vive as manifestações mais extensas desde o movimento na Praça da Paz Celestial. Os protestos começaram no último fim de semana contra a política “covid zero”, mas levaram a apelos por maior liberdade política.
O amplo aparato de segurança da China agiu rapidamente para reprimir os atos, embora o governo também tenha suspendido algumas restrições anticovid.
Fonte: Yahoo!