25 de novembro, 2024

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Senador paraguaio que pediu morte de ‘100 mil brasileiros bandidos’ é cassado

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Um senador paraguaio que disse ser preciso “matar pelo menos 100 mil brasileiros bandidos” no país teve o mandato cassado nesta quinta-feira (28) por agredir um policial.

Na segunda (25), um vídeo publicado nas redes sociais mostra o agora ex-senador Paraguayo Cubas Colomés dando um tapa em um policial e chutando uma viatura perto de um posto policial em Minga Porá, distrito próximo da fronteira brasileira.

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O Senado do Paraguai afirmou que Paraguayo Cubas, que pertence ao “Cruzada Nacional”, perdeu o cargo pelo “uso indevido de influências”.

“Se manifestou com violência, bateu em um policial e chutou um carro de patrulha”, argumentou o senador Enrique Bacchetta, segundo o site paraguaio ABC Color. “Se fosse um paraguaio comum, estaria preso”, afirmou.

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De acordo com o jornal paraguaio “La Nación”, o agora ex-senador foi a Minga Porá porque, segundo explicou em suas redes sociais, recebeu uma denúncia de que os policiais iriam liberar três caminhões com madeira traficada e desmatada ilegalmente. Os veículos foram apreendidos pelos próprios moradores, segundo o “ABC Color”.

Paraguayo Cubas exigiu aos policiais que prendessem os condutores dos veículos, que estavam detidos no posto policial, mas eles se recusaram. Foi então que o ex-senador começou a agredi-los.

Momentos depois, Cubas foi até o local onde estavam estacionados os três caminhões e acusou brasileiros no Paraguai de serem “bandidos” e “invasores”, e de deflorestarem o país.

“Bandidos brasileiros, bandidos! Invasores, agora desmatando o país! Tem que matar aqui pelo menos 100 mil brasileiros bandidos. Quantos brasileiros tem aqui? 2 milhões. E 100 mil são bandidos.”

De acordo com o “ABC Color”, a presidente do Instituto Nacional de Florestas do Paraguai, Cristina Goralewski, disse que os carregamentos tinham as licenças necessárias para comercialização.

Suspensões

Desde que começou seu mandato como senador, Paraguayo Cubas já havia sido suspenso duas vezes. A primeira foi em abril, por má conduta – ele jogou água e outros objetos em comissários, funcionários e colegas.

A segunda suspensão foi em julho, depois de brigar durante uma sessão com outro senador, Enrique Riera, que também acabou suspenso.

Fonte: Yahoo!


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