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A Seleção do Paulistão Sicredi 2020 está escalada! Votada por capitães e treinadores dos 16 clubes que disputaram a competição, o time formado no 4-3-3 tem representante de seis times, com destaque para os finalistas Palmeiras e Corinthians, com três atletas cada. Para o comando, um técnico veterano e um revelação. Confira abaixo os eleitos:
Goleiro
Cássio (Corinthians): o arqueiro corintiano foi eleito o melhor goleiro do torneio. Ao longo da competição, ele se destacou pelo número de defesas com reflexo – 16 – e foi peça fundamental para o Corinthians se recuperar no torneio e chegar até a decisão.
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Lateral direito
Fagner: após dois anos de ausência, o lateral está de volta a Seleção do Paulistão. Em 2020, ele se destacou nos passes. Foram 15 decisivos no total, sendo que cinco deles resultaram em gol, transformando ele no maior garçom do torneio. Durante o campeonato, fez 80 cruzamentos, com índice de acerto de 37,5%. Já esteve na Seleção do Paulistão em 2015, 2016 e 2017.
Zagueiros
Gil: o zagueiro corintiano foi simplesmente quem mais levou a melhor nos duelos defensivos, com 82% de êxito. Pelo alto, foi importante no ataque, com dois gols marcados na campanha. É mais um que retorna para a Seleção do Paulistão após estar presente em 2013 e 2015.
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Felipe Melo: recuado nesta temporada para a zaga, ele foi sinônimo de segurança. Em um dos times que menos deu chance de finalização aos adversários, o palmeirense ainda bloqueou 12 chutes. Ainda foi o quinto atleta do torneio com maior êxito nas jogadas aéreas – 70,42% – e deixou sua marca. Está na Seleção pela terceira vez (2017 e 2018).
Lateral esquerdo
Edimar: Com uma nova gestão, o Red Bull Bragantino busca se firmar entre os principais clubes do futebol paulista. Na primeira fase, o time teve a melhor campanha e entre os destaques esteve Edimar. Com três assistências, contribuiu nas jogadas ofensivas da equipe. Pela primeira vez figura na Seleção do Paulistão.
Meio-campistas
Patrick de Paula: uma das novidades do Palmeiras na temporada, o meia se destacou com longos lançamentos, acertando 68,29% de suas tentativas. Aos 20 anos, o Paulistão é seu primeiro campeonato profissional.
Daniel Alves: ninguém tocou mais na bola no Paulistão do que o veterano são-paulino. Foram 1102 passes – 90% de acerto – e 30 finalizações. Marcou quatro gols e pelo segundo ano consecutivo está entre os 11 melhores do campeonato.
João Paulo: em uma campanha irregular, mas que terminou na semifinal, o meia se destacou como principal organizador da Ponte Preta, com três assistências durante o torneio, o alvo preferido dos adversários, já que foi o atleta com mais faltas sofridas na competição, com 42. Aos 30 anos, disputa seu primeiro Paulistão e já estreia na Seleção.
Atacantes
Soteldo: se a campanha do Santos ficou abaixo do esperado, a culpa certamente não é de Soteldo. O baixinho venezuelano. Foi o segundo atleta com mais duelos um contra um no campeonato – 91 –, levando a melhor em 59,34% deles. Deu duas assistências e marcou um gol. Pela primeira vez está na Seleção do campeonato.
Artur Victor: após se destacar por Londrina-PR e Bahia, o atacante trocou o Palmeiras pelo Red Bull Bragantino. No novo clube, se tornou fundamental e foi peça-chave, especialmente com suas arrancas – 39 durante todo o torneio. Ele ainda anotou três gols e deu três assistências. Também está na Seleção do Paulistão pela primeira vez.
Willian: o atacante tocou a bola dentro da área 65 vezes. 28 delas foram finalizações, sendo seis delas com êxito, transformando ele no vice-artilheiro do torneio. Além disso, esteve presente em todos os jogos do Palmeiras na competição. Em seu sétimo Paulistão, pela primeira vez está na Seleção do campeonato.
Técnicos
Vanderlei Luxemburgo: comandante do time campeão, o veterano treinador conquistou o Paulistão pela nona vez. Mas não é a história que o coloca na Seleção. O Palmeiras foi o segundo time com mais finalizações feitas e com menos finalizações contras, porém, mais efetivo que o São Paulo, que liderou as estatísticas. O time alviverde teve a melhor defesa do torneio com apenas sete gols sofridos e balançou as redes 21 vezes.
Ricardo Catalá: a campanha história do Mirassol teve muito da mão do seu treinador. Pela primeira vez como comandante no Paulistão, ele já fazia boa campanha com a equipe pré-paralisação. Após perder 18 jogadores, deu sequência ao trabalho. No torneio, o Mirassol marcou 19 gols e aplicou a maior goleada: 6×0 sobre o Botafogo.
Fonte: FPF