27 abril, 2024

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Secretário de Saúde de Lins morre de Covid-19 aos 83 anos

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O secretário de Saúde de Lins (SP), Orrélio Justiniano Rocha, conhecido como Dr Rocha, morreu nesta quinta-feira (25) com Covid-19.

Ele estava internado em um hospital particular de Bauru, para onde tinha sido transferido depois de ter o quadro de saúde agravado. O secretario lutava há semanas contra a Covid-19 e tinha sido intubado pela segunda vez na última terça-feira (23).

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A prefeitura decretou luto oficial de três dias pela morte do secretário e ele foi enterrado no fim da tarde desta quinta-feira (25).

Vacinação

A assessoria de imprensa da prefeitura disse que o médico havia tomado as duas doses da CoronaVac, sendo a primeira no dia 21 de janeiro e a segunda no dia 11 de fevereiro. No entanto, a prefeitura não divulgou as datas em que o secretário começou a ter sintomas, testou positivo e foi internado.

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De acordo com o infectologista Alexandre Naime, a hipótese mais provável para que o médico tenha desenvolvido o quadro grave da Covid-19, mesmo tomando a vacina, é que não tenha passado o tempo necessário entre a 2ª dose e a efetividade do imunizante, que é de pelo menos 14 dias.

A segunda hipótese, segundo o médico, é de que o secretário tenha feito parte de uma pequena parcela da população que ficou suscetível à doença mesmo tomado a vacina. “Nenhuma vacina vai proteger 100%, por isso a gente insiste que, mesmo depois da vacina, as regras de prevenção são necessárias”, explicou.

Além disso, Naime afirmou que existe ainda uma terceira hipótese, de que a variante P1 consiga fugir da resposta da vacina, e essa questão está sendo estudada. “Estudos preliminares mostram que funciona [para P1], mas talvez não”, pontuou.

Em nota, o Instituto Butantan informou que a eficácia e a segurança da vacina já foram comprovadas por meio de testes clínicos de fase 3 realizados com 12,5 mil voluntários em 16 centros de pesquisa brasileiros.

Disse ainda que a vacina recebeu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro de uso emergencial em 17 de janeiro e que ela é indicada para prevenir casos de Covid-19 em indivíduos com 18 anos ou mais que sejam suscetíveis ao vírus.

Segundo o Butantan, a vacinação com o imunizante reduz o risco de uma pessoa ter a doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 e precisa de algumas semanas para que seja obtida uma resposta imune (proteção) adequada após as duas doses, aplicadas com intervalo de tempo de 14 a 28 dias.

A nota também diz que algumas pessoas podem ainda ter a doença ou a infecção mesmo tendo sido vacinadas e que todo óbito deve ser “objeto de minuciosa investigação epidemiológica, a cargo das vigilâncias municipais”.

“É importante que a população siga se vacinando, conforme a disponibilidade do imunizante na rede pública e os esquemas vacinais adotados pelos gestores de saúde”, completou o Butantan.

Fonte: G1

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