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A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo informou nesta terça-feira (4) que pretende vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 dentro das escolas do estado, repetindo o mesmo modelo de vacinação de adolescentes.
A vacinação não será obrigatória para a faixa etária, mas os pais que optarem pela vacinação poderão levar os filhos para tomar o imunizante da Pfizer nas unidades de educação. A pasta informou que se a vacinação realmente começar no mês de janeiro, a campanha será realizada nas escolas da rede estadual que estão abertas para o programa de recuperação intensiva.
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Em entrevista ao “Estadão”, o secretário Rossieli Soares, informou que pretende também incentivar a vacinação das crianças dentro das instituições particulares de ensino.
Segundo Rossieli, as escolas estaduais passarão a pedir a carteira de vacinação contra a Covid após o início da campanha para crianças de 5 a 11 anos, mas não vão proibir o acesso às aulas de quem não apresentar o documento.
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O secretário informou ainda que o início do ano letivo no estado, previsto para 2 de fevereiro, não está condicionado à vacinação para não prejudicar os alunos.
A Pfizer, fabricante do imunizante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação de crianças dessa faixa etária informou que está em contato com o Ministério da Saúde para viabilizar as doses da vacina ainda no mês de janeiro.
A vacinação para crianças de 5 a 11 anos foi autorizada pela Anvisa em 16 de dezembro.
No entanto, o governo federal, ainda não definiu quando vai iniciar a imunização deste grupo e abriu no dia 23 de dezembro uma consulta pública sobre o tema. A consulta – que incluía a recomendação de que seja exigida uma prescrição médica para vacinar a criança – ficou aberta até o dia 2 de janeiro e foi criticada por especialistas e pelos próprios técnicos da Anvisa.
Nesta terça-feira (4) o governo federal anunciou que a maioria das pessoas que responderam à consulta se opuseram à necessidade de receita médica para imunização dessa faixa etária.
Informou ainda que a maioria das pessoas foi contra obrigatoriedade da vacinação nesta faixa etária. O levantamento, entretanto, não permitia que as pessoas se manifestassem a favor desta obrigatoriedade, ou seja: não havia uma pergunta que questionasse se as pessoas eram a favor da vacinação obrigatória. As perguntas da consulta já haviam sido bastante criticadas por especialistas.
Antes de abrir a consulta, diretores do ministério se reuniram com opositores da vacinação infantil. O presidente Jair Bolsonaro também já manifestou diversas vezes contra a vacinação.
A Secretaria estadual da Saúde de São Paulo já tinha informado que não exigirá prescrição médica para vacinar crianças.
Fonte: G1