01 maio, 2024

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Sabemos mais sobre Marte do que sobre o fundo do oceano

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Embora o oceano cubra mais de 70% da superfície do nosso planeta, nós só exploramos cerca de 5% dele. Algumas pessoas ficam surpresas ao saber que temos mapeado todo o fundo do oceano, no entanto o mapa está a uma resolução menor do que aqueles que temos de Vênus, Marte e Lua.

Todos os anos o NOAA, sigla em inglês para Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, mapeia aproximadamente 60 000km2 do fundo do oceano, mas a água do mar interfere com as ondas de rádio necessárias para mapear o fundo do oceano usando radar. Dessa forma os satélites criam mapas observando a altura da superfície do mar e extrapolando informações sobre o fundo.

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Em abril de 2015 o NOAA registrou 100 espécies de peixes, 50 espécies de coral e centenas de outros invertebrados. Ainda assim, 95% do oceano continua inexplorado, de acordo com a agência americana.

Um mistério maior que o Everest

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Entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas fica o local mais profundo dos oceanos. Conhecido como fossa das Marianas, o local tem aproximadamente 11.034 metros de profundidade, de acordo com registro da marinha britânica, a primeira a estudar o local e fazer registros oficiais.

Para se ter uma ideia da profundidade do local, basta fazer uma rápida comparação o ponto mais alto do planeta. O monte evereste tem 8.848 metros de altura a partir da linha do mar. A fossa tem 2.186 metros de profundidade a mais.

O máximo que o homem chegou em profundidade foi 11 mil metros. Não é à toa que o local ficou conhecido como “Deep Challenge”, ou “Desafio Profundo” em tradução livre.

Expedições e recentes descobertas

As dificuldades para estudar as profundesas do oceano se apresentam mesmo como um verdadeiro desafio, já que a pressão na parte mais funda é de mais de 5 tenaladas por centímetro quadrado, ou seja, cerca de 100 vezes a pressão na superfície terrestre. Além do mais, a visibilidade diminui drasticamente a profundidade.

Imagine que numa água límpida em pleno meio dia, a luz solar diminui 10% a cada 75 metros. A 500 metros de profundidade a escuridão é total. Mas apesar do desafio, alguns submersíveis têm explorado o fudo da fossa Marianas, por exemplo. O primeiro em 1960 com o tenente da Marinha dos EUA Don Walsh e o oceanógrafo suíço Jacques Piccard.

O segundo foi o robô japonês Kaiko, que fez três expedições entre 1995 e 1998 e se perdeu em 2003. Somente agora estudos mais completos começaram a ser realizados. O submarino-robô americano Nireu, por exemplo, consegue operar a uma pressão mil vezes maior do que a do nível do mar e equivalente à de Vênus.

Entre as descobertas recentes estão as amebas gigantes, de até 10cm, divulgadas em 2011 pelos pesquisadores do instituto Scripps de oceanografia da universidade da california, San Diego, em parceria com engenheiros da National Geographic.

A mesma equipe também foi responsável e supervisionou em 2012 o mergulho solo do cineasta James Cameron, que virou o filme “Desafio do Mar Profundo”, lançado em janeiro de 2016. O cineasta desceu a uma profundidade de 10.898 metros.

Fonte: Yahoo!

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