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A atual força marítima da Rússia está longe dos padrões da antiga União Soviética, mas ainda assim segue uma das mais sólidas do mundo. Prova disso são os submarinos do projeto 636.3, versões avançadas da classe Kilo que foram apelidados pela marinha dos EUA como “buracos negros”. Justamente por serem embarcações quase indetectáveis e, ao mesmo tempo, amplamente eficientes, com ótimo alcance de detecção de alvos, sistema de controle avançado e armas de última geração.
O mais novo modelo da classe — movida a diesel e eletricidade, vale ressaltar — é o Magadan, o nono a ser incorporado à Marinha da Rússia e o terceiro à frota do Pacífico depois do Petropalovsk-Kamchatsky e do Volkhov, entregues, respectivamente, em 2019 e 2020.
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Construído a partir de novembro de 2019, o Magadan ingressou oficialmente em outubro de 2021, mas apenas neste ano irá participar de sua primeira missão, segundo informações da defesa russa. Desde então, o submarino faz parte da frota do Pacífico — uma das seis pertencentes à Rússia e uma das mais essenciais do ponto de vista geopolítico, tendo sido fundada no início do século 18.
Os outros seis modelos da classe integram a frota do Mar Negro: Novorossiysk e Rostov na Donu, entregues em 2014; Staryy Oskol e Krasnodar, em 2015; e Velikiy Novgorod e Kolpino, em 2016.
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Profundidade de imersão de 300 m e autonomia de 45 dias
Como supracitado, o submarino “buraco negro” da classe 636.3 é movido a diesel e eletricidade. Com cerca de 240 pés (74 m) de comprimento, esses veículos contam com uma profundidade de imersão de 300 metros e deslocamento de mais de 3.900 toneladas. As embarcações podem operar por 45 dias de forma autônoma e atingem uma velocidade máxima de 20 nós (37 km/h), com um alcance de 12 mil quilômetros.
O Magadan, o modelo mais recente, é equipado com radares, sonares e sistemas de comunicação de última geração, ostentando um sistema de torpedos e mísseis de cruzeiro integrados Club-S com alcance de fogo de 500 quilômetros.
A próxima embarcação do projeto 636.3 a ser entregue pela Marinha russa será a Ufa, que deve ser incorporada ainda neste ano. Ela será a quarta a fazer parte da frota do Pacífico.
Fonte: Olhar Digital