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A Rússia afirmou nesta sexta-feira (25) que concentrará seus esforços no leste da Ucrânia e reconheceu que 1.351 soldados de suas fileiras morreram desde o início da ofensiva.
“Os principais objetivos da primeira fase da operação foram alcançados. As capacidades de combate das forças ucranianas foram significativamente reduzidas”, disse o comandante adjunto do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Sergei Rudskoy, em uma entrevista coletiva.
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Os militares indicaram que isso permite “concentrar os principais esforços” para alcançar o objetivo principal, que é a libertação de Donbas, uma região no leste da Ucrânia.
Os principais avanços da Rússia se concentraram no leste e no sul da Ucrânia, sem conquistar nenhuma grande cidade.
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Uma parte da zona ucraniana de Donbas é controlada desde 2014 por separatistas pró-Rússia.
Pouco antes de lançar a ofensiva que começou em 24 de fevereiro, a Rússia reconheceu a independência desses grupos e lançou a intervenção militar, argumentando a intenção de protegê-los de um “genocídio” orquestrado pelo governo ucraniano.
Quase 1.400 militares russos mortos
A Rússia reconheceu que 1.351 soldados em suas fileiras morreram desde o início de sua ofensiva militar na Ucrânia há um mês.
“Durante a operação militar especial, 1.351 militares morreram e 3.825 ficaram feridos”, declarou Rudskoy.
O último balanço oficial de Moscou, publicado em 2 de março, contabilizava 498 soldados russos mortos na Ucrânia, mas Kiev afirmou que a Rússia sofreu perdas muito maiores.
Rudskoy descreveu como um “grave erro” a entrega de armas à Ucrânia por parte dos países ocidentais.
“Isso prolonga o conflito, aumenta o número de vítimas e não terá nenhuma influência no resultado da operação”, afirmou o militar.
Além disso, Rudskoy afirmou que a Rússia “responderá de acordo” se a Otan instaurar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, um pedido reiterado por Kiev há várias semanas.
Enquanto isso, o diretor do Centro Nacional de Gestão de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev, informou que a Rússia recebeu 419.736 refugiados da Ucrânia desde o início da operação.
Fonte: Yahoo!