Segundo as imagens registradas por um drone militar russo, os jihadistas explodiram o proscênio – parte anterior dos palcos dos teatros – e causaram graves danos ao tetrápilo (monumento quadrado sobre colunas), construído no ano 270 de nossa era, e à fachada do teatro romano.
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No último mês de janeiro a Direção Geral de Antiguidades do país árabe já denunciou que o teatro e o tetrápilo tinham sofrido “danos significativos” desde que o EI recuperou o controle sobre a cidade em dezembro de 2016.
A Rússia advertiu nesta segunda que, perante o recente avanço das tropas sírias rumo à cidadela, os terroristas se preparam para colocar explosivos em vários lugares das ruínas de Palmira para causar os maiores danos possíveis antes de completar sua retirada.
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Segundo o Ministério da Defesa russo, as tropas sírias se encontram a apenas 20 quilômetros da cidade e já destruíram vários postos, arsenais, fortificações, veículos e infraestruturas terroristas com a ajuda inestimável da aviação da Rússia.
A nota oficial tacha de “bárbaros” os danos causados pelos terroristas, que utilizaram o teatro como local para encenar suas execuções durante os dez meses que controlaram a cidade entre 2015 e 2016.
“Infelizmente, os bárbaros-terroristas seguem destruindo monumentos do patrimônio universal. Esperemos que cedo ou tarde seja possível libertar estes lugares históricos daqueles que não se pode chamar de pessoas, mas bárbaros”, disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
Anteriormente, os terroristas já tinham dinamitado os templos de Bel e de Bal Shamín, assim como o Arco do Triunfo, e destruído várias estátuas do museu da cidade.
O diretor do Museu do Hermitage de São Petersburgo, Mikhail Piotrovski, garantiu recentemente que recuperar a cidade síria de Palmira era “uma questão de honra”.
A primeira vez em que os jihadistas conquistaram a cidade foi em 20 de maio de 2015, mas foram expulsos dez meses depois pelos soldados sírios, apoiados pela aviação russa.
Fonte: Yahoo!