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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavro, acusou a Ucrânia e os países do Ocidente de tentar destruir seu país e disse, na segunda feira (26), que Kiev tem que aceitar as exigências de Moscou para pôr um fim na guerra, “caso contrário, a questão será decidida pelo exército russo.”
Lavrov deu a declaração na noite de ontem, em meio a intensos combates no leste da Ucrânia. Um dia antes, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou a dizer que estava aberto a negociações, desde que fosse sob as condições impostas por Moscou.
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Para que isso aconteça, a Ucrânia deve reconhecer a conquista de um quinto de seu território pela Rússia.
“Nossas propostas para a desmilitarização e desnazificação dos territórios controlados pelo regime, eliminação das ameaças à segurança da Rússia que emanam de lá, incluindo nossas novas terras, são bem conhecidas do inimigo”, disse Lavrov, segundo a agência de notícias estatal TASS, citando os termos usados por Moscou para justificar a invasão, iniciada em 24 de fevereiro.
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Na semana passada, enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitava Washington, os Estados Unidos anunciaram mais de 1,85 bilhão de dólares em assistência a Kiev, incluindo envio de sistemas de defesa aérea, o que irritou Moscou.
“Não é segredo para ninguém que o objetivo estratégico dos Estados Unidos e seus aliados da Otan é derrotar a Rússia no campo de batalha como um mecanismo para enfraquecer significativamente ou mesmo destruir nosso país”, disse Lavrov à Tass.
A guerra já caminha para o seu 11º mês, ainda que Moscou tivesse planejado uma operação rápida para dominar sua vizinha. Os combates mais intensos atualmente ocorrem nas províncias orientais de Donetsk e Luhansk, que juntas formam a região industrial de Donbass.
Fonte: Yahoo!