16 de maio, 2024

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Rússia avança na Ucrânia, que admite perdas, espera chegada de armas dos EUA e tenta recrutar mais homens para a guerra

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As forças russas avançaram em pontos ao longo da linha de frente na Ucrânia e tomaram o controle de um vilarejo na região de Donetsk e conquistaram melhores posições nas proximidades da cidade de Kharkiv nesta segunda-feira (29), além de terem repelido ataques ucranianos, disse o Ministério da Defesa da Rússia.

A Rússia tem se rearmado mais rapidamente do que a Ucrânia, tem um Exército maior do que antes da invasão. A população russa é várias vezes maior do que a Ucrânia, que está tentando recrutar mais homens para seu Exército.

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A Rússia controla cerca de 18% da Ucrânia, nas regiões leste e sul do país.

    No domingo, o general Oleksandr Syrsky, comandante das Forças Armadas da Ucrânia, admitiu que a situação piorou na frente de batalha e que as tropas russas conseguiram vitórias em diversas áreas. Ele afirmou que a situação no front piorou, e que agora a Rússia ataca ao longo de toda linha de frente.

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    A Ucrânia enfrenta dificuldades para recrutar novos soldados e foi forçada a recuar em várias regiões nas últimas semanas.

    Contraofensiva falhou

    A guerra começou em fevereiro de 2022. A Ucrânia e países do Ocidente, como os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e outros europeus, a afirmam que não descansarão até que as forças russas sejam derrotadas. Para eles, a guerra é uma apropriação de terras para forçar a Ucrânia a voltar à órbita de Moscou.

    No ano passado, as forças ucranianas lançaram uma contraofensiva para tentar recuperar parte do território perdido. Essa iniciativa não deu certo, e desde então o Exército russo tem ganhado terreno.
    A Rússia afirma que atingirá todos os seus objetivos no que chama de “operação militar especial” na Ucrânia, partes da qual Moscou agora diz considerar como território russo.

    Piora até junho

    Os avanços russos provocaram críticas de blogueiros militares ucranianos, que geralmente não questionam as Forças Armadas do país.

    O diretor de inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, Kyrylo Budanov, afirmou este mês que a situação na frente de batalha vai piorar até meados de maio e junho.

    Dinheiro dos EUA e sistemas para derrubar mísseis

    Uma das esperanças do governo da Ucrânia é a possibilidade de receber amas dos EUA para os ucranianos lutarem contra os russos.

    O presidente americano, Joe Biden, prometeu esta semana a Volodymyr Zelensky (o presidente ucraniano), que a ajuda vai chegar “rapidamente”.

    O dinheiro foi aprovado no Congresso dos EUA como um pacote de auxílio militar para aliados dos americanos (além de Ucrânia, também foram contemplados Israel e Taiwan).

    A Ucrânia é a maior beneficiada, com cerca de US$ 61 bilhões. Esse dinheiro será usado para comprar armamento que vai chegar de forma parcelada.

    Até todos os itens chegarem, o panorama vai piorar, disseram dirigentes ucranianos. “Seguimos esperando o carregamento prometido à Ucrânia”, disse Zelensky, em um discurso no domingo.

    O presidente da Ucrânia conversou com Hakeem Jeffries, líder da bancada do Partido Democrata na Câmara dos Deputados dos EUA. Zelensky disse que insistiu na necessidade de receber sistemas antimísseis Patriot. “Precisamos deles quanto antes”, afirmou.

    Mobilização para a guerra

    Para reforçar o Exército, Zelensky promulgou no início do mês uma lei polêmica de mobilização militar, que pretende facilitar o alistamento de novos recrutas.

    Kiev também suspendeu os serviços consulares no exterior para homens com idades entre 18 e 60 anos. O governo espera que eles retornem ao país para lutar contra as tropas russas.

    Fonte: G1

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