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A Roma avançou nas últimas horas pela contratação de Matías Viña, do Palmeiras. Os clubes ainda não sacramentaram o acordo, mas a tendência é de que o lateral-esquerdo seja vendido por cerca de 11 milhões de euros (R$ 68 milhões).
O Palmeiras é dono de apenas 57,5% dos direitos econômicos do camisa 17 e está em conversas com o Nacional, do Uruguai, dono de outra fatia dos direitos do jogador.
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A ideia do Verdão é fazer um acordo para ter mais do que o percentual previsto na negociação, hoje em 6,3 milhões de euros (R$ 39 milhões).
No ano passado, o Palmeiras pagou 3,5 milhões de euros (R$ 16,5 milhões na época) por 50% dos direitos econômicos, e depois comprou mais 7,5% previstos em contrato.
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O time italiano, comandado por José Mourinho, está no mercado em busca de um lateral-esquerdo, pois Spinazzola rompeu o tendão de Aquiles enquanto estava com a seleção italiana disputando a Eurocopa.
Viña virou o nome favorito a substituí-lo no mercado, e as diretorias estavam conversando há alguns dias. O Verdão iniciou a semana ainda à espera de uma oferta, mas neste início de tarde já entende estar mais próximo de um desfecho.
Titular da seleção do Uruguai e detentor de passaporte europeu, Viña tem mercado no exterior desde quando estava no Nacional. O Palmeiras, ao contratá-lo, já teve a disputa do Milan, também da Itália.
O Verdão precisa negociar jogadores nesta janela de transferências para amenizar os impactos financeiros da pandemia do coronavírus. O atacante Wesley é outro jogador com potencial para sair agora, pois tem proposta do Seattle Sounders, dos Estados Unidos.
Enquanto não define as negociações, o Palmeiras segue utilizando os jogadores. Viña é parte importante no time de Abel Ferreira, que respondeu no domingo sobre a possibilidade de perder o jogador nesta janela. O técnico não falou diretamente, mas lembrou o discurso da diretoria de controle financeiro na temporada.
– A diretoria fez um comunicado após uma declaração do treinador contra o CRB e foi clara sobre as prioridades. Está claro para mim, para toda a gente, e portanto não vale falar sobre isso. Acima de tudo, é sinal de um trabalho coletivo, que o grupo está fazendo um bom trabalho e estão reparando como estão jogando. Sobre propostas, a diretoria foi clara sobre as prioridades neste ano sobre esta matéria – respondeu.
Fonte: G1 – Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras