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O atual deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB) foi convidado formalmente pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), para assumir a presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturas Renováveis (Ibama). A informação foi confirmada pela assessoria do deputado, que já era cotado para o cargo.
De acordo com a assessoria de Rodrigo Agostinho, que foi prefeito de Bauru (SP) por dois mandatos, o parlamentar decidiu aceitar o convite, no entanto, irá esperar o fim do seu mandato como deputado para oficializar a decisão. A atual legislatura dele chega ao fim no dia 31 de janeiro de 2023. A partir de 1º de fevereiro, os deputados eleitos na última eleição serão empossados.
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Durante o mandato como parlamentar, Rodrigo, que se apresenta como ambientalista e advogado, foi presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional.
Em novembro, ele participou da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2022 (COP 27), representando a Câmara dos Deputados, e chegou a publicar uma foto nas redes sociais em companhia da recém-empossada ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
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“Com a principal liderança ambiental brasileira na #COP27, minha amiga e deputada @MarinaSilva e @txaisurui, referência na luta dos povos originários. Agenda intensa e produtiva. A postura do novo governo é prova de que o Brasil retornou de vez ao cenário climático global”, legendou o então parlamentar.
Seu último post no Twitter, em 29 de dezembro de 2022, também diz respeito a Marina. “Parabéns para minha amiga e deputada federal @MarinaSilva que vai comandar o Ministério do Meio Ambiente. Nome acertado, indicação mais do que merecida! É o Brasil mostrando ao mundo que o meio ambiente volta a ser prioridade. Sucesso no novo desafio!”, postou.
Ainda em novembro, após a COP 27, no dia 22, o ex-prefeito de Bauru celebrou em seu perfil do microblog a nomeação como membro da equipe de transição do Governo Federal na área ambiental.
Na ocasião, Rodrigo informou ter conversado com o vice-presidente, seu correligionário Geraldo Alckmin (PSB), que tomou posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Rodrigo inclusive acompanhou a cerimônia de posse ministerial do ex-governador paulista.
“Conversei com o vice-presidente eleito @geraldoalckmin sobre as principais contribuições que podemos dar ao futuro governo após o trágico desmonte ambiental. Temos muito trabalho pela frente”, declarou Rodrigo.
História
Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça é natural de Cafelândia (SP), onde nasceu no dia 12 de dezembro de 1977.
“Com 14 anos, sua paixão já era a natureza. Quando descobriu que aconteceria a maior conferência da ONU de Meio Ambiente no Rio de Janeiro, a Rio 92, decidiu participar dessa história. Então, foi junto com a sua tia para a cidade maravilhosa viver essa experiência”, diz seu site oficial.
Aos 18 anos, Agostinho se candidatou a vereador em Bauru, mas não se elegeu.
Após terminar a faculdade de direito, cursada no município, se candidatou novamente e acabou eleito aos 22 anos, como o parlamentar mais jovem da cidade. O vereador foi reeleito e acabou assumindo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente entre 2005 e 2008.
Em 2009, Agostinho assumiu a Prefeitura de Bauru, cargo para o qual também foi reeleito e ficou até 2016. Nos dois anos seguintes, antes de se tornar deputado federal, atuou como gerente-executivo do Instituto Arapyaú.
Ainda no terceiro setor, passou por diversas entidades ao longo de sua carreira, quase sempre relacionadas ao meio ambiente. Em 2002, participou do Programa Internacional de Líderes Ambientais (LEAD), da Fundação Rockfeller.
“Em Brasília, luta contra a corrupção, as desigualdades sociais, pelo meio ambiente, fortalecimento do SUS e a educação. Até o momento, apresentou 948 propostas e economizou mais de R$ 1 milhão dos cofres públicos, abrindo mão de privilégios, como o auxílio moradia e o apartamento funcional”, descreveu Rodrigo a respeito de sua candidatura, no ano passado.
Nas eleições de 2022, ao tentar seu terceiro mandato como deputado federal, conseguiu apenas o posto de suplente.