26 abril, 2024

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Rocha atinge Júpiter com força de 2 milhões de toneladas de TNT e provoca maior clarão já visto desde 1994

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Uma rocha espacial atingiu a “superfície” gasosa de Júpiter em outubro do ano passado e o impacto dessa colisão, que pode ter sido a maior em 28 anos, foi tão forte que observadores aqui da Terra conseguiram capturar o fenômeno.

De acordo com os cientistas que fizeram o registro, astrônomos e astrofísicos da Universidade de Kyoto, no Japão, essa explosão foi equivalente a 2 milhões de toneladas de TNT e provocou o maior clarão explosivo já capturado no gigante gasoso desde 1994, quando o cometa Shoemaker-Levy 9 atingiu o planeta com uma força de mais de 300 milhões de bombas atômicas, provocando segundo a Nasa “cicatrizes” escuras e aneladas que acabaram sendo apagadas pelos ventos de Júpiter.

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Corpo celeste atingiu Júpiter em outubro de 2021.  — Foto: Arimatsu et al/Kyoto University/PONCOTS
Corpo celeste atingiu Júpiter em outubro de 2021. (Foto: Arimatsu et al/Kyoto University/PONCOTS)

Já esse novo flagra foi feito pela Câmera de Observação Planetária para Pesquisas de Transiente Óptico (PONCOTS), um projeto colaborativo de observação astronômica dedicado especificamente ao monitoramento desses clarões em Júpiter.

O estudo, que ainda não foi revisado por pares, também descreve que a rocha tinha uma massa de cerca de 4,1 milhões de kg e entre 15 a 30 metros de diâmetro, o suficiente para liberar uma energia de impacto equivalente ao meteorito Tunguska, que atingiu a Terra em 1908, mais especificamente na província russa da Síberia, e que é considerado “o maior impacto cósmico testemunhado” pela humanidade moderna.

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“Essa detecção indica que eventos de impacto semelhantes a Tunguska em Júpiter ocorrem aproximadamente uma vez por ano, duas a três ordens de magnitude mais frequentes que os impactos terrestres”, disseram os pesquisadores no artigo.

Detalhe mostra região do clarão. — Foto: Arimatsu et al/Kyoto University/PONCOTS
Detalhe mostra região do clarão. (Foto: Arimatsu et al/Kyoto University/PONCOTS)

Ainda de acordo com os autores da publicação, estudar como esses fenômenos acontecem em Júpiter é importante porque oferece uma oportunidade para a ciência melhor compreender as consequências de possíveis impactos semelhantes aqui na superfície terrestre.

“Como esses impactos ocorrem apenas uma vez a cada 102 – 103 anos na Terra, suas características de emissão são desconhecidas”, pontuaram.

Segundo a agência espacial norte-americana, o impacto do Tunguska foi tão forte que uma onda de choque sísmica chegou a ser registrada na Inglaterra.

Fonte: G1

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