20 abril, 2024
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A China anunciou através de sua mídia estatal que seu primeiro robô pousou nesta sexta-feira (14) na superfície de Marte, às 20 horas no horário de Brasília. O Zhurong — deus do fogo, na mitologia chinesa — será controlado remotamente.
O pouso durou sete minutos e transformou o país em segundo a tocar o solo marciano com sucesso, após os EUA, em 1976. A então União Soviética chegou a ter um equipamento que pousou em Marte antes, a Mars 3, em 1971, mas a comunicação foi perdida definitivamente apenas após alguns segundos.
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Desde 1960, mais de 40 missões espaciais foram até Marte. Até agora, no entanto, menos da metade delas teve sucesso, e apenas os Estados Unidos conseguiram operar os dispositivos. Ou seja: a China se torna o segundo país a operar um robô no planeta vermelho.
Confira abaixo as principais missões:
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Em fevereiro deste ano, a agência espacial americana (Nasa) conseguiu pousar em Marte com o robô Perseverance. Ele é o quinto veículo a ter sucesso na chegada até o planeta.
Perseverance é o maior e mais complexo veículo já enviado a Marte. Pesa uma tonelada e está equipado com um braço que mede mais de dois metros.
No mês passado, durante esta missão, a Nasa voou brevemente um pequeno helicóptero, o Ingenuity, em Marte. Tornou-se o primeiro veículo motorizado a sobrevoar outro planeta.
A sonda Amal (“Esperança” em português, também conhecida como “Hope”) foi a primeira enviada a Marte pelos Emirados Árabes Unidos. O lançamento ocorreu em julho de 2020, dias antes do envio da sonda chinesa Tianwen-1 e da americana Perseverance.
Amal, que está na órbita marciana desde fevereiro, foi projetada para descobrir os segredos do clima do planeta vermelho.
Em 2016, a sonda europeia Schiaparelli foi batizada em homenagem a um astrônomo italiano do século XXI, e caiu abruptamente em Marte. No entanto, a Europa conseguiu colocar sua sonda de exploração TGO em órbita.
A missão ExoMars russo-europeia, que estava programada para enviar um robô para perfurar o solo marciano no verão de 2020, foi adiada até 2022 por dificuldades técnicas exacerbadas pela atual pandemia de coronavírus.
Fonte: G1
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