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O Rio Tietê voltou a ficar coberto por uma espuma tóxica na manhã deste sábado (13), no trecho que passa por Salto (SP).
Essa espuma é formada por resíduos de detergentes e materiais despejados no rio sem tratamento na capital paulista, que segue em direção ao interior do estado.
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Mancha de poluição
Um estudo feito pela Fundação SOS Mata Atlântica mostra que a mancha de poluição no Rio Tietê chega a quase 300 quilômetros de extensão no interior de São Paulo, no trecho de Pirapora do Bom Jesus (SP) até Botucatu (SP).
O relatório anual apontou que os índices estavam melhores. Dos 53 pontos monitorados pela fundação, sete haviam melhorado. Um deles está no Rio Jundiaí, que deságua no Tietê, e outros quatro estão em afluentes da cidade de Itu. Segundo a ONG, a mancha de poluição no trecho que passa pelo interior havia diminuído cerca de 40%.
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Os dados também apontavam que a qualidade de água nos pontos monitorados era considerada regular, com um saldo positivo em relação aos últimos 12 meses. Para chegar a este ponto, foram dez anos de recuperação, informou a fundação.
No entanto, o lodo que deixou a água escura após a abertura das barragens, no fim de agosto, causou uma queda no nível de oxigênio em Salto. Mais de sete toneladas de peixes mortos foram retiradas de um dos afluentes do Tietê no local depois do ocorrido e a condição da água passou de regular para péssima.
Fonte: G1 – Foto: Gilberto Esquerdo/Divulgação