26 de novembro, 2024

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Rio Piracicaba tem menor vazão média para julho desde 2015, aponta Daee

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A vazão média do Rio Piracicaba em julho é a menor desde 2015, segundo dados do Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee) do estado. A situação preocupa especialistas, já que ainda há alguns meses de estiagem pela frente.

Segundo os dados de medição da estação no distrito de Artemis, a vazão média este ano está em 22,52 metros cúbicos por segundo. Em 2015, esse índice estava em 30,80 e, em 2014, ano de uma crise hídrica em todo estado, 16,92.

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Na região da Rua do Porto o cenário é de pedras aparentes e preocupa moradores que passam pelo local, que é um dos principais pontos turísticos da cidade. “Está bem baixo, bem baixo mesmo. Acho que faz uns cinco ou seis anos que não vejo o rio assim”, lamentou o aposentado Alexandre Giraldi.

“Muitas pedras, né? Dá dó, é uma tristeza”, completou.

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Com menor vazão desde 2015, Rio Piracicaba tem pedras aparente — Foto: Reprodução/EPTV
Com menor vazão desde 2015, Rio Piracicaba tem pedras aparente (Foto: Reprodução/EPTV)

Já a estação de medição do Rio Corumbataí, a principal fonte de abastecimento da cidade, a vazão também é a pior desde 2015, em julho. A média em 2022 é de 1,79 metros cúbicos por segundo, em 2015 era de 7,28.

Na região, o Rio Atibaia, em Valinhos (SP), também tem situação preocupante. A vazão média é a menor desde 2016. Este ano está em 10,5 metros cúbicos, em 2016 foi de 14,57 e em 2015 foi 6,54.

Rio Piracicaba na região da Rua do Porto tem pedras aparentes — Foto: Reprodução/EPTV
Rio Piracicaba na região da Rua do Porto tem pedras aparentes (Foto: Reprodução/EPTV)

Esses números vêm acompanhados da chuva abaixo da média, em uma época do ano que já é normalmente mais seca. As chuvas torrenciais e momentâneas que atingiram algumas cidades da região nos últimos dias, não são boas para as cabeceiras dos rios, segundo o engenheiro e assessor técnico do Consórcio PCJ, Flávio Forti Stênico.

“No mês de julho eram esperadas chuvas na ordem de 46 milímetros nas regiões de cabeceira das Bacias PCJ. Até o momento atual nós estamos com a ordem de 1 milímetro de chuva, ou seja, 98% abaixo do esperado”, explicou.

Segundo ele, faz cinco anos que as chuvas ocorrem abaixo das séries históricas nas áreas de cabeceiras dos mananciais, o que reflete no volume de água armazenado nos reservatórios.

A orientação para os moradores é economizar água para evitar o desabastecimento nos próximos meses, que ainda serão marcados pela estiagem.

Fonte: G1

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