26 abril, 2024

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Ribeirão Lavapés volta a atrair pescadores dentro de Botucatu

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Após décadas de degra­dação e com pouca possi­bilidade de abrigar vida e até mesmo servindo para despejo de esgoto a céu aberto, o Ribeirão Lava­pés – que corta boa parte da extensão urbana de Botucatu – volta a se tor­nar um atrativo aos muní­cipes, resultado direto de iniciativas de conserva­ção e despoluição.

Desde 2014, o rio, que era considerado classe 4 pela Agência Nacional das Águas (ANA) e com isso só tinha serventia para navegação e paisagismo, recebeu trabalhos de des­poluição e conservação. No ano passado, a classi­ficação subiu um ponto, sendo agora considerado apto para irrigação e, com o devido tratamento, pos­sibilidade de uso ao abas­tecimento humano.

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O resultado de tais mu­danças é percebido naatratividade de diferentes espécies de peixes típicas da região, como cará, ti­lápia e bagres. Com isso, a fauna nativa – principal­mente aves -, tem voltado a circundar as margens do ribeirão. Mas os peixes chamam a atenção tam­bém de pescadores.

Nas últimas semanas foram frequentes os re­latos e registros de bo­tucatuenses, em diferen­tes pontos, praticando pescaria às margens e nas pontes que cortam o Ribeirão Lavapés. Nesta quinta-feira, 19, o aposen­tado Kunio Arakaki, 80, e o filho Fábio Arakaki, 41, destoavam de uma cena comum aos moradores da divisa da Rua Amando de Barros e da Avenida Petrarca Bachi, no Jardim Dona Nicota.

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Ambos aproveitaram a tarde de inverno para pescar e estabeleceram ponto fixo na Ponte do Salgueiro. Chamaram a atenção de vizinhos e quem passava pela região. Os passageiros de um ôni­bus circular olharam com certa curiosidade para a façanha.

Os pescadores esporti­vos – como se classificam – moram no Bairro Boa Vista e relatam que há se­manas observam a rotina das aves, e constataram a existência abundan­te de peixes no ribeirão. Somente na quinta-feira (19) foram mais de vin­te pescados, muitos com coloração natural e propí­cios para o consumo.

“Foi da observação das aves que vinham e pega­vam peixes. Pensamos em tentar e foi surpresa ver a quantidade que havia aqui. O Ribeirão Lavapés demorou muitos anos para ter vida novamen­te”, disse Fábio Arakaki, salientando que todos os peixes pescados foram devolvidos novamente ao rio.

Fonte: Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral

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