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O mercado editorial de revistas foi surpreendido nesta terça-feira (13) com a notícia de que a Playboy vai deixar de exibir em breve as imagens de mulheres nuas. É isso mesmo. Você não leu errado.
O objetivo é mudar drasticamente o conteúdo, o layout e mudar de público. Passando dos mais velhos para os mais jovens, ou seja, dos 47 anos ou mais para a faixa etária dos 30 anos. O que impulsionou essa medida foi a Internet.
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Por enquanto, a medida começa apenas com a versão norte-americana. Para Scott Flanders, chefe executivo da Playboy, o acesso fácil e grátis à pornografia online, por meio de smartphones, tablets ou computadores tirou todo o impacto desse tipo de conteúdo. “Hoje a concorrência está disponível de graça”, lamenta Flanders.
Os números da Playboy norte-americana comprovam isso. Da circulação de 5,6 milhões de revistas, em 1975, o número de edições foi reduzido para apenas 800 mil. Isso resultou em um impacto de prejuízo de US$ 3 milhões ao ano.
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Mudando o foco da nudez para outros conteúdos como testes na Internet, desde agosto de 2014, o número de acessos únicos mensais à página da Playboy quadruplicaram. Passaram de 4 milhões para 16 milhões. O novo conteúdo ainda é surpresa.
Fonte: JCnet