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Uma reunião virtual da Sala de Crise para discutir ações para tentar diminuir o impacto causado pela baixa do nível da Represa de Jurumirim, em Avaré (SP), que registrou a maior baixa desde 2014, segundo a Agência Nacional das Águas, foi realizada na tarde desta quinta-feira (10).
Segundo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a baixa do nível da água foi provocada pela falta de chuva, já que o mês de outubro teve a pior estiagem dos últimos 90 anos e que, até terça-feira, nas regiões sudeste e centro-oeste choveu 37% da média histórica para dezembro.
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De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Avaré, a baixa da represa tem afastado visitantes e prejudicado a fauna, e representantes cobram mudanças na geração de energia da usina hidrelétrica.
Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA), a média de armazenamento nesta época do ano é de 45%, mas o reservatório apresenta 14,89% da capacidade.
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Em fevereiro de 2019, o cenário do local era ainda mais crítico e o reservatório da represa estava com 12,72% da capacidade. Na época, foi o nível mais baixo dos últimos 25 anos.
Participaram do encontro representantes de prefeituras de diversas cidades da região de Avaré e do Paraná, além de representantes da Agência Nacional das Águas, Agência Nacional de Energia Elétrica, Operador Nacional do Sistema, Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado e também, equipes da Cetesb.
A Usina Hidrelétrica Jurumirim começou a operar em 1962, perto dos municípios de Piraju e Cerqueira César (SP), para regularização do Rio Paranapanema e abastecimento de energia para a região do médio Paranapanema.
Com potência instalada de 100 MW, este aproveitamento hidrelétrico possui um reservatório com capacidade para acumular cerca de 7,2 trilhões de litros de água, além de abranger uma área inundada de 449 quilômetros quadrados. A empresa CTG Brasil opera a usina e sua concessão vai até 2029.
Fonte: G1 – Foto: Renan Ciconelo/TV TEM