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A represa Jurumirim, em Avaré, chegou ao menor volume útil dos últimos três anos e nove meses nesta quinta-feira (17) e registrou 17,4%. Os dados são da Agência Nacional de Águas. A represa banha sete cidades da região, e ao menos quatro delas usam o reservatório para o turismo.
Em junho, o nível estava em 32%, já abaixo do previsto para a época. A faixa de areia às margens da represa já estava bem visível com o recuo da água, e os comerciantes e turistas já reclamavam da situação.
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A expectativa é de que a chuva prevista este sábado (19) e domingo (20) seja suficiente para melhorar o nível da represa. São esperados 23 milímetros de chuva ao longo final de semana. Isso deve ao menos minimizar o impacto da estiagem dos últimos meses, mas ainda está longe de ser um volume de chuva significativo que mude a paisagem às margens da represa Jurumirim.
Choveu em Avaré nos primeiros 18 dias do mês de outubro 60 milímetros, metade da média histórica de chuva para o mês, que é de 120 milímetros.
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A prefeitura de Avaré disse que acompanha a situação com preocupação, já que a represa é o principal cartão-postal da estância turística. Disse ainda que espera que a empresa responsável atue de alguma forma para não prejudicar ainda mais a economia dos municípios.
A CTG Brasil, empresa que administra a represa, informou apenas que está seguindo todas as recomendações da Sala de Crise do Rio Paranapanema.
Já o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse que o volume do reservatório de Jurumirim é compatível com o período de seca, principalmente por causa da estiagem prolongada nos últimos meses, e que a geração de energia elétrica não está prejudicada, já que a usina faz parte do Sistema Interligado Nacional e, por isso, a geração de energia é em conjunto com outras usinas.
Fonte: G1