23 de novembro, 2024

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Represa de Jurumirim atinge menor volume útil desde 2022

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O nível da água da Represa Jurumirim, que banha diversas cidades da região de Avaré (SP), registrou menor volume útil dos últimos três anos. Nesta quinta-feira (5), o nível da água chegou a 21,02%. Em 1° de agosto, o volume chegou a 25%.

A porcentagem foi divulgada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e, conforme dados divulgados pela Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), esse é o menor volume útil registrado no período de 8 de janeiro de 2022, quando marcou 21,21%. (Veja o gráfico abaixo)

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Nível da Represa Jurumirim, na região de Avaré (SP), teve drástica queda de janeiro de 2022 para setembro de 2024 (Foto: Reprodução/ONS)

Além de Avaré, a represa banha diversos municípios, entre eles Cerqueira César, Piraju, Itaí, Taquarituba, Paranapanema e Angatuba (SP).

A Represa de Jurumirim é formada pelo represamento da Barragem de Jurumirim, no rio Paranapanema. Tem cerca de cem quilômetros de comprimento e em alguns trechos ultrapassa três quilômetros de largura. A represa tem um reservatório com área de 449 km², contendo um volume de água quase quatro vezes maior que o da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.

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Represa de Jurumirim, em Avaré (SP) (Foto: Renan Ciconelo/TV TEM)

Em nota, a Prefeitura de Avaré informou que apesar do baixo nível da água da represa, o abastecimento de Avaré não foi afetado, já que a água consumida na cidade vem de poços artesianos e ribeirões do município.

Uma das maiores cidades banhadas pela represa é Piraju e, à reportagem, a prefeitura da cidade informou que o abastecimento, por enquanto, segue normal apesar do período de seca. A água distribuída na cidade é captada no reservatório da Usina Paranapanema, que corta o município.

Represa do Rio Paranapanema, em Piraju (SP) (Foto: Prefeitura de Piraju/Divulgação)

O que diz a Sabesp

Em nota, a Sabesp informou que o abastecimento de água na cidade de Avaré e na região está normal. A Companhia reforça que o abastecimento em Avaré é realizado pelos córregos Lageado e Onça.

Mesmo com os sistemas operando em normalidade, a companhia reforçou o pedido à população para o uso consciente da água, principalmente durante os períodos de alta temperatura e poucas chuvas.

O que diz a CTG

Em nota, a CTG Brasil, empresa responsável pela represa informou que a Usina Hidrelétrica Jurumirim integra o Sistema Interligado Nacional (SIN), assim como todas as usinas hidrelétricas do país, e tem sua operação coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), conforme os procedimentos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para produção de energia e controle do nível do reservatório.

“A empresa informa que adota as medidas para cumprimento às deliberações decorrentes da Sala de Acompanhamento do Paranapanema organizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do ONS, reforçando seu compromisso com o meio ambiente, com as comunidades onde atua, com o setor elétrico e com as leis brasileiras”, diz o documento.

Período de estiagem deixa população sem água em Tatuí

Moradores do bairro Vida Nova Tatuí, em Tatuí (SP), reclamaram que estavam há pelo menos quatro dias sem água no fim de agosto, devido ao período de estiagem.

Segundo eles, o fornecimento foi interrompido no sábado, dia 31 de agosto e em nota, a Sabesp informou que, devido às altas temperaturas e à estiagem prolongada, os sistemas de abastecimento da cidade estão sobrecarregados.

Para reduzir os reflexos desse período, a companhia informou que está trabalhando e tem disponibilizado caminhões pipa para atendimentos emergenciais de escolas e hospitais.

Moradores de Tatuí (SP) reclamam de falta d’água (Foto: Reprodução)

Fonte: G1

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