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Mesmo com o anúncio recente do corte de 15 mil empregos e uma economia de 2 bilhões de euros (cerca de R$ 11,9 bilhões), sem contar os efeitos causados pela pandemia de coronavírus, a Renault confirmou que continuará na Fórmula 1 nas próximas temporadas. Pesou muito a aprovação de um teto orçamentário de US$ 145 milhões (R$ 774 milhões) por equipe em 2021 além de mais reduções nos anos seguintes até o limite de US$ 135 milhões (R$ 720 milhões) em 2023.
– Dissemos publicamente e confirmamos que continuamos comprometidos com a Fórmula 1. O anúncio de novos regulamentos sobre limites de gastos é muito bom para nós, porque teremos de investir menos nessa disciplina do que alguns de nossos concorrentes que gastam muito dinheiro – disse a CEO interina Clotilde Delbos em conferência telefônica com analistas.
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Nos últimos anos, a montadora francesa vem passando por turbulências. Primeiro, com a prisão do antigo CEO, o brasileiro Carlos Ghosn, e depois com a exclusão de seu sucessor Thierry Bollore. Com Clotilde Delbos temporariamente no comando da empresa, uma grande reestruturação foi feita até o anúncio dos cortes de empregos.
Diante desse cenário turbulento, o futuro da equipe de Fórmula 1 foi colocado em xeque, embora o chefe do time, Cyril Abiteboul, tenha falado desde o fim do ano passado que a Renault estava comprometida com a categoria.
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Em 2020, a Renault terá como pilotos o francês Esteban Ocon e o australiano Daniel Ricciardo, que, no entanto, deixará o time rumo à McLaren. O espanhol Fernando Alonso, bicampeão pela equipe em 2005 e 2006, o alemão Nico Hulkenberg, que pilotava para o time até 2019, e algum jovem piloto do programa de desenvolvimento são os cotados para a vaga.
Bicampeã mundial de Construtores, a Renault está em sua terceira passagem pela Fórmula 1, a primeira de 1977 a 1985, a segunda de 2002 a 2011, e a terceira desde 2016. Mesmo sem ter vencido nenhuma corrida na atual passagem, a equipe é a oitava mais vitoriosa da história, com 35 triunfos.
Fonte: G1