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Os ponteiros do chamado “relógio do apocalipse”, que simboliza a iminência de um cataclismo planetário, foram mantidos nesta quinta-feira (20) a 100 segundos da badalada final, sem observar qualquer melhora desde o recorde estabelecido em 2020, de acordo com a agência de notícias France Presse.
Também chamado de relógio do fim do mundo, o indicador metafórico foi criado em 1947 devido ao crescente perigo nuclear e ao aumento das tensões entre Estados Unidos e União Soviética. O relógio é uma iniciativa do Boletim dos Cientistas Atômicos (BPA, na sigla em inglês).
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Não se trata de um objeto em si, mas de uma ilustração simbólica. Os ponteiros do relógio não se movem por meio de uma medida científica, mas de acordo com o parecer dos integrantes do conselho de ciência e segurança do BPA, que se reúne duas vezes por ano para determinar o quanto falta para meia-noite.
Nesta recente atualização dos ponteiros, sem mudança em relação ao recorde de 2020, foram considerados os riscos representados pela proliferação nuclear, pela mudança climática e pela pandemia.
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De acordo com a France Presse, o BPA apontou que os riscos foram exacerbados neste ano por “um ecossistema de informação disfuncional que prejudica a tomada de decisões racional”.
“Estamos presos em um momento perigoso, que não traz nem estabilidade nem segurança”, disse a acadêmica Sharon Squassoni, uma das editoras do Boletim de Cientistas Atômicos.
Covid entre itens considerados
Desde então, os membros dessa organização com sede em Chicago ampliaram os critérios para incluir, este ano, “a Covid-19, a proliferação nuclear, a crise climática, as campanhas estatais de desinformação e as tecnologias disruptivas”.
“O relógio do fim do mundo continua flutuando sobre nossas cabeças, nos lembrando do trabalho necessário para garantir um planeta mais seguro e saudável”, disse a presidente da organização, Rachel Bronson.
Fonte: G1