19 de setembro, 2024

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Reino Unido tem greve sem precedentes de médicos da saúde pública

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Médicos em formação iniciaram uma greve de quatro dias no Reino Unido por causa de salários nesta terça-feira (11) o que deve causar uma interrupção sem precedentes no Serviço Nacional de Saúde (NHS), financiado pelo Estado, levando o governo a alertar sobre um risco para a segurança dos pacientes.

Dezenas de milhares de médicos em formação – que compõem quase metade da força de trabalho médica – estão em greve por aumentos salariais mais alinhados com a inflação, em uma paralisação que ocorre após uma greve de três dias no mês passado.

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“Esta última rodada de greves terá níveis incomparáveis de interrupção e estamos muito preocupados com a potencial gravidade do impacto sobre pacientes e serviços em todo o país”, disse o diretor médico nacional do NHS inglês, Stephen Powis.

“Também pedimos (aos hospitais) para reagendar procedimentos e pacientes ambulatoriais o mais rápido possível, mas isso levará semanas para recuperação”, afirmou Powis à BBC Radio, acrescentando que o NHS está trabalhando para garantir que os serviços de emergência sejam mantidos intactos.

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Médicos em formação do Reino Unido fazem protesto durante paralisação por melhores salários em Londres, em 11 de abril de 2023. (Foto: Reprodução)

O chefe da Confederação do NHS, que representa organizações do setor de saúde, disse à Sky News que prevê que até 350.000 consultas sejam canceladas durante a greve de quatro dias.

A greve é a mais recente de funcionários do NHS, após paralisações de enfermeiras, paramédicos e outros grupos. Todos exigem umentos que reflitam a inflação anual de mais de 10% no Reino Unido.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, já disse que reduzir o tempo de espera nos hospitais é uma das prioridades de seu governo em meio à erosão da satisfação do público com uma instituição que era motivo de orgulho nacional.

A Associação Médica Britânica (BMA), sindicato que representa os médicos, quer um aumento salarial de 35%, argumentando que os membros sofreram um corte real de 26% nos salários em 15 anos.

Fonte: Agências

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