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O Reino Unido se prepara para a maior operação policial e de proteção de sua história. O desafio é garantir a segurança de reis e líderes políticos mundiais na cerimônia, marcada para 19 de setembro.
O último funeral de estado do Reino Unido foi realizado há quase seis décadas, na morte de Winston Churchill, primeiro-ministro britânico durante a Segunda Guerra Mundial.
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O funeral da rainha Elizabeth II será realizado na Abadia de Westminster, em Londres, às 7h da manhã, no horário de Brasília. Antes, o caixão vai passar por um procissão pelas ruas da capital e ficará exposto por quatro dias no Westminster Hall, o prédio mais antigo do Parlamento britânico.
Líderes mundiais são esperados na cerimônia
Os eventos exigirão uma ampla implementação de medidas de segurança, especialmente na presença de centenas de líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
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Sinal da importância desse momento histórico, o imperador japonês Naruhito poderá fazer sua primeira viagem ao exterior desde sua chegada ao trono, em 2019.
“Esta será provavelmente a maior operação policial e de proteção que o Reino Unido já montou”, declarou Nick Aldworth, ex-coordenador nacional da polícia antiterrorista, ao jornal The Independent.
Aldworth acrescentou que “é preciso apenas um carro, uma pessoa que faça algo abominável e não apenas interromperá um evento constitucional, mas haverá feridos e mortes”.
Desafio é maior dessa vez
O cenário é diferente de funerais reais anteriores, como o da rainha-mãe em 2002 e da princesa Diana em 1997. O Reino Unido foi alvo de diversos ataques terroristas na última década, incluindo uma série de ataques de jihadistas em Londres, Manchester e outras cidades.
Os serviços de segurança do MI5 situam o atual nível de ameaça nacional em substancial, no centro de uma classificação de cinco níveis que variam de baixo a crítico.
A Polícia Metropolitana de Londres já começou a traçar planos “bem ensaiados” para o período de luto nacional e para o funeral da monarca mais longeva do Reino Unido. Patrulhas vão reforçar a segurança em lugares estratégicos, como parques, centros de transporte e ao redor das residências reais.
O vice-comissário da Polícia Metropolitana, Stuart Cundy, disse que o plano policial mais abrangente será em Westminster, onde estão localizados o Parlamento, a Abadia e o Palácio de Buckingham.
A polícia britânica já tem experiência na gestão de grandes eventos, como a conferência do clima COP26, realizada em 2021 em Glasglow, e os Jogo Olímpicos de Londres de 2012.
Fonte: G1