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O rei do Marrocos, Mohammed VI, perdoou a jornalista Hajar Raissouni, condenada no mês passado por ter tido relações sexuais fora do casamento e um aborto, afirmou o Ministério da Justiça do país nesta quarta-feira (16).
O noivo de Raissouni também foi declarado culpado, assim como um médico, acusado de fazer o aborto, e dois outros trabalhadores da área de saúde –todos foram perdoados pelo rei.
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Raissouni nega ter feito o procedimento.
Seu caso revoltou ativistas, que disseram que ela foi perseguida por trabalhar em um jornal crítico ao governo e por ser sobrinha de um líder islâmico importante.
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O aborto e o sexo fora do casamento são ilegais no Marrocos, mas, de acordo com o jornal “The New York Times”, as leis antiaborto do país raramente são aplicadas. Dados oficiais mostram que 73 pessoas foram presas, no ano passado, sob acusações de terem feito ou passado por interrupções da gravidez.
As únicas exceções à lei são quando há risco para a vida da mulher – e o marido dela autoriza o procedimento.
Além de negar ter feito um aborto, Raissouni também afirmou ser casada com o noivo sob a lei islâmica, segundo a Associated Press.
Fonte: Yahoo!