29 de julho, 2025

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Recorde de calor: temperatura chega a 50,5°C na Turquia e incêndios florestais se espalham pelo país

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O verão está no auge no hemisfério Norte, e a Turquia vive um dos momentos mais críticos de sua história climática recente. Na última sexta-feira (25), a cidade de Silopi, no sudeste do país, registrou 50,5ºC – a mais alta temperatura já medida em território turco, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. O recorde anterior, de 49,5°C, havia sido alcançado em agosto de 2023.

Reportagem do DW destaca que a Turquia está sofrendo com uma onda de calor que atinge grande parte do Mediterrâneo oriental desde o início da semana passada, e que deve durar mais alguns dias. O serviço meteorológico nacional informou que as temperaturas estão até 12ºC acima da média para esta época do ano, e 132 estações espalhadas pelo país já registraram recordes locais de calor no mês de julho.

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Diante disso, os impactos na saúde pública foram imediatos. Hospitais relataram aumento nos atendimentos por desidratação, insolação e doenças alimentares, conforme noticiado pelo jornal turco Hürriyet.

Incêndios atingem o país

O calor extremo também tem causado incêndios em todo o país. Na sexta-feira, moradores da cidade turística de Antalya, no sul da Turquia, e do distrito periférico de Aksu tiveram de deixar suas casas conforme o fogo avançava. O mesmo aconteceu nas províncias de Karabuk, Sakarya e Bilecik, na região norte.

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Na última quarta-feira (23), 13 pessoas morreram lutando contra um incêndio na província de Eskisehir, no oeste do país. E, em Bursa, a quarta maior cidade turca, um bombeiro morreu.

O presidente Recep Tayyip Erdogan, citado pelo DW, disse que a Turquia estava “enfrentando um desastre verdadeiramente grande”. Ele acrescentou que 25.000 pessoas estavam combatendo incêndios em todo o país, auxiliadas por 27 aviões, 105 helicópteros e 6.000 veículos terrestres.

Onda de calor extremo

Várias partes da Europa também enfrentam calor extremo. Na última semana, as temperaturas chegaram a 44°C em Atenas, na Grécia, e em Lefka, no Chipre. Em todo o sudeste do continente, as temperaturas ficaram de 5º a 10°C acima da média.

Até mesmo os Bálcãs — normalmente menos quentes — os termômetros marcaram 40°C, enquanto a média no final de julho foi de 31°C. No domingo, a temperatura chegou a 30°C na Finlândia, no norte da Europa, pela primeira vez desde que os registros começaram, em 1961.

Essa última onda de calor, seguida por uma onda de incêndios florestais, pode ser uma notícia preocupante para quem irá para o sul da Europa nos próximos dias, observa a BBC. A boa notícia é que, pelo menos nesta semana, o clima parece que vai esfriar ou ficar menos quente.

Apesar disso, o risco de incêndios florestais permanecerá de “alto a extremo”, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais Copernicus.

Fonte: Um Só Planeta

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