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Diretor executivo de futebol do São Paulo, Raí “chamou para si” a decisão de demitir o técnico Diego Aguirre. Em entrevista coletiva concedida no CCT da Barra Funda nesta segunda-feira, o dirigente do Tricolor explicou a motivação para a não-continuidade do comando do agora ex-treinador da equipe paulista.
“Foi uma decisão encabeçada por mim, conversada com algumas pessoas que trabalham comigo. Queria também deixar claro o agradecimento ao Aguirre, ao trabalho e profissionalismo. Reconhecemos a importância dele, do momento que chegou, e isso obviamente nos dá condições de lutar para uma vaga na Libertadores”, explicou.
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“A decisão de saída do Aguirre já vinha sendo discutida pelo rendimento das últimas rodadas. Nós sentimos que o trabalho não surtia efeito, não tivemos reação. Foram partidas que nem a comissão técnica nem jogadores estavam satisfeitos. A maneira que jogamos estava difícil. Isso fez com que a gente tomasse essa decisão de que não continuaríamos. Compartilhamos essa decisão com o Aguirre e uma das principais razões é que, obviamente, depois de uma decisão dessas há a reação, melhora. Tem riscos e responsabilidade”, continuou.
O dirigente Raí também rechaçou que a decisão tenha a ver com a insatisfação recente de Nenê ou até com uma possível perda de vestiário. O foco da mudança, de acordo com o ídolo do Tricolor, é garantir uma vaga direta na Libertadores do ano que vem, que estava em risco devido às atuações recentes.
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“A decisão não tem a ver com um indivíduo, ação ou momento. Foi uma sequência. Pensando já em 2019 e antecipar que isso pode aumentar nossa chance de ficar no G4. Não teve nenhum peso. Reprovamos os momentos que o Nenê demonstrou chateação”, finalizou.
Fonte: Yahoo!