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Artista nascido em Botucatu acumula milhares de ouvintes, apresentações internacionais e prepara o lançamento de seu primeiro EP, consolidando sua presença na nova cena da MPB.
O cantor e compositor Tom Ribeira, natural de Botucatu, vem ganhando destaque nacional como uma das vozes mais promissoras da nova geração da música brasileira. Prestes a lançar seu primeiro EP, o jovem artista já soma números expressivos nas plataformas digitais e conquista público no Brasil e no exterior com sua estética musical marcada pela sensibilidade, pela brasilidade e por influências diversas.
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No Spotify, Tom ultrapassa 139 mil ouvintes mensais e possui mais de 13,4 mil seguidores. Sua música mais popular, “Pedaço”, já superou 795,5 mil reproduções, enquanto “Vênus ou Urano” (214,1 mil plays) e “Botucatu” (76,4 mil) também crescem rapidamente. Nas redes, o alcance impressiona: são 367 mil seguidores no Instagram, 572 mil no TikTok e um público fiel no YouTube.
Da pandemia aos palcos internacionais
Apesar de ter crescido cercado por música, Tom iniciou sua carreira durante a pandemia, quando passou a postar vídeos cantando músicas que o tocavam emocionalmente. A identificação do público transformou o conteúdo despretensioso em uma comunidade engajada.
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Com o retorno das atividades presenciais, Tom passou a circular pelo Brasil com shows de voz e violão, levando ao palco composições autorais e releituras. O cantor já se apresentou em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Paraíba, entre outros estados.
No exterior, o botucatuense impressionou ao se apresentar em casas históricas de Paris, como La Cigale e Elysée Montmartre. Nas redes, ele compartilhou recentemente:
“Hoje vou para a capital francesa, com os shows e com a letra de ‘Botucatu’ na cabeça: ‘Lá na Europa eu cantei o nome da minha cidade em tupi’. Tá pra nascer!”
O trecho resume o orgulho do artista em levar o nome da cidade natal para outros continentes.
Influências musicais e raízes botucatuenses
A formação musical de Tom Ribeira tem origem na família:
- Do avô, o contato com sertanejo, bolero e samba raiz;
- Dos pais, a antiga MPB;
- Do irmão mais velho, descobertas como Tom Zé, Astor Piazzolla e Planet Hemp.
O violão entrou em sua vida através do tio Osni Ribeiro, violeiro da música caipira e regional. Ele foi quem ensinou Tom a tocar “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”, momento apontado pelo artista como o início de sua paixão pelo instrumento.
A viagem que virou destino
Antes de assumir a carreira musical, Tom imaginou diversas profissões. A virada ocorreu em 2021, quando viveu um período de voluntariado na França, trocando trabalho por estadia e alimentação. Durante a experiência, conheceu artistas da nova cena francesa, músicos brasileiros e estrangeiros, e profissionais que, posteriormente, passaram a integrar sua equipe.
“A música sempre esteve lá, mas faltava algo para me escancarar essa porta”, afirma Tom ao relembrar o período.
Lançamentos e próximos passos
Há poucas semanas, lançou a faixa “Botucatu”, celebrando o momento com a frase: “Chega ao mundo hoje à meia-noite”.
Sensível, conectado e carregado de identidade, Tom Ribeira representa uma nova fase da MPB — moderna, afetiva e plural.