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Suspeito de envolvimento no assassinato de Jeff Machado, Bruno de Souza Rodrigues teve sua identidade revelada no Fantástico desse domingo (28/5). Ele trabalhou na Globo até 2018, quando foi demitido da emissora carioca. A empresa dos Marinhos, inclusive, afirmou ter colaborado com as investigações, detalhando como se deu o desligamento do rapaz.
A principal linha de investigação da polícia, segundo o advogado da família de Machado, Jairo Magalhães, é que Jeff tenha sido enganado por Bruno, com a promessa de ganhar um papel em uma novela global.
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Bruno estava com as chaves da casa e do carro de Jeff, além dos cartões de crédito do ator, com os quais fez movimentações bancárias.
Segundo o Fantástico, foi ele quem abriu a residência da vítima quando o irmão do artista foi até o local para tentar descobrir alguma pista sobre o sumiço.
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Bruno também teria sido o responsável por registrar o desaparecimento do ator, em janeiro. Em depoimento à polícia, ele alegou que estava com as chaves dos bens porque o próprio artista as deixou com ele quando viajou para São Paulo, a trabalho.
A mãe do ator, Maria das Dores Machado, detalha ainda que Jeff teria pagado a Bruno uma quantia alta para conseguir o papel prometido. “Pagou R$ 12 mil; depois R$ 2 mil, porque tinha que fazer uma filmagem; mais R$ 2 mil, porque não sei o quê… Quando você tem um sonho, ele é tão forte dentro de ti que a impressão é que você fica cego para a realidade”, afirmou ela ao Fantástico.
Cintia Hilsendeger, amiga de Jeff Machado, relata que Bruno teria aparecido há cerca de quatro anos na vida de Machado, apresentando-se como assistente de produção.
Ela diz que Machado estava desconfiado de que havia sido vítima de um golpe e havia decidido “colocar a boca no mundo”.
“O Jeff estava preocupado e chateado. Achou que a pessoa era de confiança, mas disse que soube de pessoas que foram vítimas dessa mesma equipe. A gente acredita que a morte dele foi por conta disso, porque ele falou que ia colocar a boca no mundo. No fim, o Jeff pediu o dinheiro de volta e recebeu apenas R$ 2 mil. Ele não tinha noção de que eram estelionatos, porque ele achava que o cara estava apaixonadinho por ele”, contou Cíntia.
Fonte: Metrópoles