08 dezembro, 2023
Um indígena que integra o grupo do governo da Colômbia de buscas às crianças que sobreviveram à uma queda de avião na Amazônia colombiana negou que elas tenham sido localizadas.
Em entrevista à rádio colombiana Caracol nesta sexta-feira (19), Edwin Paki, indígena que vive na região, negou a informação dada pelo governo do país de que as crianças – quatro irmãos com idades entre 11 meses e 13 anos – foram vistas.
“Foi um mal-entendido. As rádios de comunicação entre os postos de saúde locais são um pouco ruins, e um promotor escutou mal. Dissemos que quatro de nós (da equipe de buscas) estávamos descendo (o rio) de barco, e ele entendeu que eram as crianças”, declarou.
Paki disse, no entanto, que ainda há indícios de que elas estejam vivas, 18 dias após a queda do avião em que estavam.
“Eles não estão andando em linha reta, estão dando voltas, então não avançam muito na selva”, disse. “Os acampamentos que encontramos na terça-feira foi o indício que eles estariam vivos”.
Na quarta-feira (17), o presidente do país, Gustavo Petro, compartilhou no Twitter que as crianças haviam sido encontradas com vida. As Forças Armadas e o órgão do governo responsável pelas buscas retificaram a informação, alegando que havia indícios de que os irmãos estão vivos, mas que eles não haviam sido encontrados ainda.
Mais tarde, Petro apagou então o tuíte e corrigiu a informação, dizendo que o grupo ainda não foi encontrado.
A postura do presidente foi fortemente criticada na Colômbia, onde o desaparecimento das crianças causou uma forte mobilização.
Até agora, sabe-se que:
Fonte: Agências
No grupo Qualiconsig, conhecido por suas soluções em empréstimos consignados, a criação de um ambiente de...
© Desde 2012. Grupo LN de Comunicação. ® Todos os direitos reservados.