24 de novembro, 2024

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Quase 1,7 milhão de peregrinos chegam à Arábia Saudita para peregrinação a Meca

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Quase 1,7 milhão de peregrinos de todo o mundo chegaram à Arábia Saudita para dar início, no próximo domingo (17), à grande peregrinação anual a Meca. A expectativa é de que o Hajj, como é chamada essa peregrinação, conte com 2 milhões de participantes. O evento adquire cada vez mais uma dimensão tecnológica, como a utilização de aplicativos para ajudar os fiéis.

O Hajj deste ano acontece em um momento em que a Arábia Saudita, um reino ultraconservador, está passando por mudanças sem precedentes. As mulheres conquistaram a permissão para dirigir carros desde junho, mas as autoridades são, ao mesmo tempo, muito firmes diante de qualquer voz dissidente.

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Para se orientar neste gigantesco evento, que é um ritual de arrependimento e de reflexão e faz parte de um dos cinco pilares da religião islâmica, os peregrinos se beneficiam de um número crescente de aplicativos, em diferentes idiomas, em seus telefones celulares.

Neste ano, as autoridades sauditas lançaram uma iniciativa chamada “Hajj inteligente”, com aplicativos para ajudar os peregrinos a encontrar seu caminho ou obter atendimento médico de emergência da Crescente Vermelho Saudita.

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As autoridades também poderão localizar um peregrino em caso de necessidade graças a esse aplicativo.

Em 2015, milheres de peregrinos morreram após uma grande confusão durante o Hajj. O tumulto ocorreu em uma rua da cidade de Mina, onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do Hajj e que está situada a poucos quilômetros de Meca. A tragédia teria sido causada pelo grande número de pessoas aglomeradas no local. Além disso, quase duas semanas antes do início da peregrinação à Meca, uma grua desabou na Grande Mesquita e matou mais de 100 pessoas.

O Ministério da Peregrinação também administra o aplicativo “Manasikana”, que fornece uma tradução para os fiéis que não falam nem árabe nem inglês.

Rituais

Os rituais começarão no domingo e durarão até sexta-feira sob um sol quente e temperaturas superiores a 40 graus. A peregrinação começa com “Ihram”, a sacralização. Os fiéis devem usar apenas tecidos não costurados. As mulheres devem usar um vestido solto expondo apenas o rosto e as mãos.

Os peregrinos circulam a Caaba, um imenso cubo negro situado no meio da Grande Mesquita de Meca, no chamado ritual “Tawaf” antes de ir para a planície de Mina e escalar o Monte Arafat, a leste de Meca.

A peregrinação termina com o Eid al-Adha, um festival de três dias seguido pelo ritual de “apedrejamento de Satã”.

Enquanto isso, centenas de milhares de peregrinos continuam a se reunir na cidade sagrada de Meca, onde os grupos usam cores diferentes de acordo com o país de origem, para evitar se perder.

Alguns peregrinos empurram seus pais idosos em cadeiras de rodas, enquanto outros param para comprar sorvete ou conversam por vídeo com parentes do outro lado do planeta. Para muitos deles, se trata da primeira viagem ao exterior.

Crise diplomática

O hajj também acontece mais de um ano após o início de uma grave crise diplomática no Golfo entre o Catar e a Arábia Saudita e seus aliados.

A Arábia Saudita, o maior exportadora de petróleo do mundo, e seus aliados acusam o Catar de apoiar extremistas islamitas e estar ligado ao Irã xiita, adversário de Riad.

Eles cortaram todos os laços com o Catar, que nega apoiar movimentos terroristas.

Fonte: Yahoo!

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