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Desde o dia 17 de janeiro, Adenor Leonardo Bacchi, mais conhecido como Tite, deixou de ser oficialmente técnico da Seleção Brasileira, assinado a rescisão contratual junto a CBF.
Apesar dos números da seleção com Tite no comando nos pouco mais de seis anos não serem ruins, o julgamento sempre terá as Copas do Mundo na Rússia e no Catar com peso muito maior. Em ambas o time caiu nas quartas de final.
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A avaliação também leva em conta o fato que o Brasil era favorito nas duas competições segundo as casas de apostas e as análises de prognósticos de sites como o Academia de Apostas. O fato da Argentina ter ganhado a última Copa também conta muito contra, ainda mais com um time que pode tranquilamente ser visto como menos talentoso, mas melhor acertado taticamente.
O próximo treinador será europeu?
O atual presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, já está arrumando as malas com destino a Europa a fim de contratar um novo comandante para a Seleção Canarinho.
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A CBF pretende contratar um grande técnico para a Amarelinha e ele deve ser ofensivo, que seja fluente em português ou espanhol para que os nossos jogadores possam entendê-lo com facilidade. Ainda segundo Ednaldo Rodrigues o futuro técnico da nossa seleção deverá ter uma atenção especial às divisões de base, notadamente a seleção sub-17, sub-20 e olímpica.
A intenção é que o novo técnico escolhido já tenha condições de assumir o selecionado para a próxima data Fifa, em março deste ano. Juntamente com um treinador, a CBF irá contratar um Diretor e essa missão deverá estar resolvida entre o fim de janeiro ou, no mais tardar, início de fevereiro. O ciclo será complicado, mas a geração de talentos continua sendo de grande qualidade.
Grandes nomes como Carlo Ancelotti, Pep Guardiola, José Mourinho e Zinedine Zidane teriam sido contatados, mas sem nenhum resultado prático pelo menos até o momento.
De acordo com a imprensa internacional, José Mourinho não aceitou o convite da CBF para ser o treinador da nossa seleção, alegando que no momento pretende continuar a treinar a equipe da Roma.
O técnico Carlo Ancelotti declarou em entrevista coletiva que apesar de até agora não ter sido contatado pela CBF, disse que está muito feliz no comando do Real Madrid e não pretende sair, já que tem contrato até 2024. Finalmente, Pep Guardiola acaba de renovar seu contrato com o Manchester City e com um salário astronômico não vê possibilidade de mudanças em sua carreira.
Outro nome de peso que foi consultado é o ex-jogador francês e ex-técnico do Real Madrid Zinedine Zidane. Conforme a imprensa francesa noticiou, Zidane recusou uma proposta da CBF, dizendo que só teria interesse em treinar a Seleção Francesa.
Infelizmente não será desta vez que Zidane realizará esse sonho, pois o atual treinador da seleção, Didier Deschamps, acaba de renovar seu contrato.
Se os nomes que supostamente interessam a CBF estão comprometidos, é normal começar a pensar em outros que se encaixem no perfil descrito. O espanhol Luis Enrique, que estava à frente da seleção espanhola na Copa do Mundo do Catar, e que foi eliminado precocemente nas oitavas de final pela aguerrida Seleção do Marrocos, é um encaixe. O técnico acabou se desligando da seleção e está livre no mercado.
Apesar de não ser um técnico com o peso dos anteriormente citados, fez um bom trabalho no Barcelona e conhece alguns jogadores, como o próprio Neymar. Na Espanha, Luis Enrique acabou por fazer uma profunda renovação no elenco e com bons resultados, chegando à semifinal da Eurocopa de 2020 e em duas semifinais da Liga das Nações.
Nomes conhecidos
Em um patamar um pouco abaixo temos dois treinadores portugueses muito bem avaliados no Brasil: Jorge Jesus, ex-Flamengo, e Abel Ferreira do Palmeiras.
Jorge Jesus já deixou claro que aceitaria treinar no Brasil novamente e seu nome teria ampla aceitação pela sua passagem inesquecível pelo Fla. Hoje treinando o Fenerbahçe da Turquia, JJ pode se tornar um nome forte já que seu contrato com o clube turco acaba em maio deste ano. Já Abel Ferreira também tem contrato com o Palmeiras, mas a presidente do clube já disse que liberaria o treinador para a seleção.
Ambos com muitos pontos positivos na avaliação se levarmos em conta os resultados alcançados e além da grande vantagem de falarem a nossa língua e conhecerem a fundo o futebol brasileiro.
Claro que ambos os portugueses não têm a grandiosidade de um Guardiola, Ancelotti ou Mourinho, mas talvez sejam nomes bem aceitos pela torcida brasileira.
Dentre os treinadores brasileiros alguns nomes foram lembrados, entretanto parecem estar com uma avaliação bem abaixo dos estrangeiros citados. Alguns dos nomes na mesa são de Fernando Diniz, Cuca, Mano Menezes e Dorival Júnior, contudo as chances de serem escolhidos para comandar a nossa seleção são reduzidas.
