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Os criminosos sequestraram a ambulância para fugir da polícia (Foto: Reprodução/TV TEM)
Um grupo de homens armados fez pacientes e o motorista de uma ambulância de Tabatinga (SP) reféns na tarde de quinta-feira (3). Os criminosos sequestraram a ambulância para fugir da polícia após tentar roubar caixas automáticos em Novo Horizonte (SP), na região de São José do Rio Preto.
Para que o motorista parasse na rodovia, os criminosos atiraram contra o veículo, que seguia para um hospital de Ribeirão Preto. De acordo com o diretor de Saúde da cidade, Gustavo Rossi, havia dois pacientes na ambulância, um deles com câncer e o outro com fratura na bacia, os dois acompanhantes deles e o motorista, totalizando cinco pessoas no veículo.
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A abordagem foi na rodovia Rodovia Victor Maida, próximo a Araraquara (SP). Depois de render o motorista, os criminosos entraram no veículo e seguiram até São Paulo, levando os pacientes como reféns.
Um dos criminosos chegou a trocar de roupa com o motorista da ambulância. Os ladrões deixaram o veículo e os reféns em São Paulo, próximo a uma favela, e fugiram em seguida.
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A prefeitura de Tabatinga foi avisada sobre o sequestro-relâmpago e mandou uma nova ambulância para buscar os pacientes. A ambulância que foi alvejada apresentou problemas mecânicos no retorno quando passavam por Americana e teve que permanecer na cidade. A diretoria de Saúde informou ainda que um guincho irá buscá-la ainda nesta sexta-feira.
Entenda o caso
O sequestro da ambulância ocorreu quando os criminosos fugiam da polícia depois de tentar roubar caixas automáticos em Novo Horizonte. A PM desconfiou de carros que rondavam agências bancárias e, ao fazer a abordagem, os veículos fugiram em direção à Rodovia Cezário José de Castilho.
Os policiais perseguiram a quadrilha e houve troca de tiros. Um policial militar ficou ferido na perna e dois suspeitos que estavam com coletes a prova de balas morreram. Foram apreendidos dois fuzis, uma pistola e uma arma de calibre 12.
Além do armamento, foi encontrada grande quantidade de explosivos e bolas de pregos utilizadas pelos criminosos para dificultar a perseguição policial. Cinco envolvidos foram presos até agora.