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Discussões acaloradas, com direito a alterações no tom de voz, normalmente indicam um relacionamento agressivo, passional e à beira da falência, certo? Mas segundo a psiquiatra Jenn Mann, especialista em casais, a verdade pode ser outra: ela afirma que gritar com o parceiro é melhor do que ficar em silêncio.
Gritar com o parceiro melhora a relação?
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O polêmico conselho foi apresentado pela profissional em um artigo para o jornal Daily Mail em que ela diz que ficar quieta durante uma briga pode até parecer uma forma de manter a paz, mas que a atitude é capaz de piorar ainda mais a situação.
A psiquiatra explica que só porque os sentimentos não foram expressados em palavras não significa que eles simplesmente desaparecem. E mais: o silêncio, segundo ela, pode abrir espaço para mágoas e ressentimento que detonam a vida a dois.
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Apesar de fazer sentido, o conselho merece uma análise mais aprofundada uma reflexão sobre limites. Permanecer quieta em uma briga e, supostamente, colocar panos quentes, pode sinalizar uma passividade ou mesmo uma submissão que não combinam com um relacionamento saudável.
Expor os sentimentos ao parceiro é importante, já que abafar reclamações e aceitar imposições não é indicado. Mas entre o silêncio total e a gritaria existe um grande espaço a ser explorado. Sem a necessidade de “explodir”, é possível conversar de forma calma, tranquila e racional para indicar descontentamentos.
Além disso, é essencial ficar atenta para que debates mais nervosos não se transformem em agressões verbais ou mesmo físicas. O limite pode ser bastante sutil e passar despercebido, consolidando de forma perigosa um relacionamento abusivo que destrói a autoestima e inviabiliza uma convivência segura e saudável do casal.
Fonte: Vix