25 de novembro, 2024

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Protestos pelo fim da guerra entre Israel e Hamas ganham força nas universidades dos EUA

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Nos Estados Unidos, os protestos pelo fim da guerra entre Israel e Hamas ganharam força nas universidades. Mais de 500 pessoas já foram presas.

Há dez dias, o campus da Universidade de Columbia, uma das mais importantes dos Estados Unidos, está ocupado por estudantes em um acampamento em apoio aos palestinos. Eles querem que a instituição se posicione a favor de um cessar-fogo em uma guerra que acontece a mais de 10 mil quilômetros.

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As bandeiras da Palestina são a maioria. Os alunos exigem que a universidade corte laços com empresas ligadas a Israel ou que, segundo eles, lucram com o conflito em Gaza.

Nesta sexta-feira (26), um dos líderes do movimento pró-Palestina da universidade se desculpou por comentários antissemitas que fez em janeiro.

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Do outro lado, perto do acampamento, outros estudantes fincaram bandeiras israelenses. Alunos judeus se sentem inseguros só de visitar o campus. Eles cobram providências e proteção.

Ary contou que os amigos já foram ameaçados por manifestantes e se disse decepcionado com a reitoria.

A universidade já se pronunciou, condenando qualquer ato de discriminação com base em religião ou nacionalidade. A direção também declarou que está em negociações com líderes do movimento pró-Palestina para que eles desocupem o campus, mas uma estudante disse que a Columbia não deu nenhuma garantia de que, se eles saírem do acampamento, a instituição cumprirá com a palavrae cortará laços com empresas israelenses.

A reitoria da universidade será alvo de uma investigação interna pela forma como respondeu aos protestos. Na semana passada, a polícia foi acionada para dispersar o acampamento e prendeu mais de 100 pessoas.

Ao longo da semana, a reitora impôs um prazo para que os estudantes transferissem o protesto para fora do campus. O primeiro prazo imposto era 0h de terça-feira (23) e eles não saíram. Na quarta-feira pela manhã, ela estendeu esse prazo por outras 48 horas, mas na manhã desta sexta-feira (26), eles continuavam no local.

Esses estudantes passaram a receber apoio de ex-alunos de Columbia e de universitários em outras instituições.

Atos se espalham pelos EUA e na França

Os atos pró-Palestina se espalharam pelo país. Vários centros de ensino fizeram como Columbia: acionaram a polícia para liberar espaços de uso coletivo.

O governador do Texas enviou mais de 100 agentes para uma universidade. Na Califórnia, cenas parecidas se repetiram.

Nesta sexta-feira, durante uma viagem à China, o chefe da diplomacia americana comentou os protestos.

“No nosso país, é uma marca da democracia que os cidadãos expressem suas visões e preocupações”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken.

Ele também afirmou que chama atenção o silêncio em relação ao Hamas e disse que a guerra poderia acabar amanhã se os terroristas se rendessem.

Protesto em Paris pró-Palestina (Foto: JN)

Na França, a polícia precisou separar manifestantes pró-Palestina e pró-Israel em uma das universidades de maior prestígio de Paris.

Ativistas pró-Palestina bloquearam uma das entradas do Instituto de Ciências Políticas. Eles exigiram que a escola condene as ações de Israel na guerra em Gaza.

Fonte: G1 – Foto: JN/Reprodução

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