01 maio, 2024
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Manifestantes voltaram na tarde deste sábado (30) a ocupar ruas de cidades em várias partes dos Estados Unidos em protestos contra o racismo após a morte do ex-segurança George Floyd durante uma abordagem policial em Minneapolis.
A maior parte dos atos ocorre pacificamente, porém, houve novos episódios de confronto em cidades como Los Angeles, Nova York, Chicago e Filadélfia. Durante a noite, tumultos e conflitos entre manifestantes e policiais deixaram ao menos dois mortos, e centenas de pessoas foram presas.
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Por causa da violência, o presidente Donald Trump disse que poderia enviar militares para conter o vandalismo em Minneapolis, cidade onde as manifestações estão mais intensas.
Nesta tarde, carros policiais foram incendiados em cidades como Filadélfia e Los Angeles. Em Chicago, um grupo entrou em confronto com a polícia que tentava conter o acesso dos manifestantes a prédios da cidade.
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Por causa dos tumultos, governadores de estados como Geórgia, Kentucky, Ohio e Textas pediram reforço da Guarda Nacional. O Pentágono, inclusive, informou que está em alerta caso precise intervir nas manifestações em Minneapolis, cidade onde Floyd Morreu e que passou por atos violentos ao longo da semana.
Em cidades como Los Angeles, Portland, Cincinnati e Atlanta — que registrou grandes distúrbios na noite de sexta —, as prefeituras decretaram toque de recolher.
Manifestantes são presos por bloquearem o trânsito em Nova York durante manifestações nos EUA neste sábado (30) contra morte de George Floyd — Foto: Mary Altaffer/AP Photo
Veja abaixo um resumo das manifestações nos EUA neste sábado (30)
George Floyd morreu em 25 de maio, depois de ficar por 8 minutos e 46 segundos com o pescoço preso pelo joelho de um policial branco Derek Chauvin em Minneapolis, no estado de Minnesota. Na sexta-feira (29), Chauvin foi detido e acusado de homicídio. Documentos obtidos pela rede americana CNN mostram que a fiança do policial foi estabelecida em US$ 500 mil (cerca de R$ 2,7 milhões).
Segundo a acusação contra Chauvin, ele manteve seu joelho sobre o pescoço de Floyd durante os 8 minutos e 46 segundos, sendo que nos últimos 2 minutos e 53 segundos o homem, negro, já estava inconsciente. A autópsia informou, entretanto, que não houve “nenhum achado físico que apoie o diagnóstico de asfixia traumática ou estrangulamento”.
No entanto, o efeito conjunto de George Floyd ter sido asfixiado mais suas condições de saúde pré-existentes e a possibilidade de haver substâncias intoxicantes em seu corpo “provavelmente contribuíram para sua morte”, de acordo com a acusação.
Os EUA registraram outros casos de mortes de pessoas negras causadas por policiais ou durante custódia da polícia nos últimos anos:
Fonte: G1
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