26 de novembro, 2024

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Protesto dos coletes amarelos tem confronto com a polícia na França

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Cerca de 7,5 mil coletes amarelos voltaram às ruas neste 22º sábado de protestos em várias cidades francesas, de acordo com as estimativas do governo divulgadas pelo jornal “Le Monde”. A adesão foi fraca com relação às manifestações da semana anterior.

Em Toulouse, no sul do país, foi convocada a principal manifestação. Os coletes amarelos entraram em confronto com a polícia. Houve registro de incêndios e a polícia utilizou gás lacrimogêneo para dissipar os coletes amarelos.

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O ministro francês do Interior, Christophe Castaner, informou que um dispositivo de segurança especial foi planejado para evitar episódios de violência, como os registrados nas semanas anteriores.

Em Paris, cerca de 1,5 mil foram para as ruas. Porém, a prefeitura proibiu protestos na região da avenida Champs-Elysées, palco de cenas de vandalismos em atos anteriores.

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Coletes amarelos participam de protesto dos coletes amarelos em Toulouse, no sul da França, neste sábado (13)  — Foto: Pascal Pavani / AFP
Coletes amarelos participam de protesto dos coletes amarelos em Toulouse, no sul da França, neste sábado (13) (Fotos: Reprodução)

Fraca adesão

O primeiro protesto, em 17 de novembro, reuniu cerca de 290 mil pessoas. Muitas portavam o colete amarelo fluorescente – item de segurança obrigatório nos veículos franceses –, que acabou virando símbolo da nova onda de protestos.

Desde então, a França enfrentou uma série de bloqueios de rodovias, protestos de motoristas de ambulâncias e manifestações de estudantes secundaristas. Na última semana, o ministério do Interior indicou que 22,3 mil aderiram ao protesto em todo o país – um número muito superior do que o registrado neste sábado.

A fraca adesão já era esperada, de acordo com a Rádio França Internacional (RFI).

Além de o movimento ter perdido força, os coletes amarelos estariam se preparando para manifestações maiores no próximo sábado (20). O ato já é visto como uma reação às medidas econômicas que devem ser anunciadas durante a semana pelo presidente Emmanuel Macron.

Os manifestantes se mostram desiludidos e muitos já afirmam que as decisões do chefe de Estado não serão suficientes para acalmar o movimento.

Fonte: Yahoo!

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